A Rússia afirma estar disposta a iniciar novas discussões sobre a paz com a Ucrânia

O Kremlin demonstra abertura durante visita de Putin à Bielorrússia, em meio a trocas de ataques entre Moscou e Kiev.

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

O presidente da Rússia, Vladimir Putin (Rússia Unida, esquerda), declarou na sexta-feira (27.jun.2025) que Moscou está disposta a iniciar uma nova rodada de negociações diretas de paz com a Ucrânia. Os países seguem em guerra e continuam realizando ataques mútuos. A declaração se deu em visita oficial à Bielorrússia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Rembros russos e ucranianos mantêm contato para estabelecer a data de um possível encontro. Os termos para um cessar-fogo, antes recusados pelo Kremlin, devem ser incluídos nos planos de discussões futuras.

O ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, declarou que o país espera que a próxima etapa nas negociações seja uma reunião direta entre o Kremlin e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (Servidor do Povo, centro).

LEIA TAMBÉM!

A proposta, contudo, encontra barreiras. O líder russo afirmou que uma reunião só deve ocorrer após um acordo prévio sobre os termos principais de um tratado de paz.

Putin também afirmou que Zelensky perdeu legitimidade após o fim de seu mandato presidencial em maio de 2024. Kiev e seus aliados não reconhecem essa posição. O ucraniano permaneceu no cargo por ter implementado lei marcial no início do conflito, o que impede a realização de eleições.

O impasse persiste sem indicadores de melhora, mesmo com esforços diplomáticos conduzidos pelos Estados Unidos, que não obtiveram resultados efetivos. As últimas duas reuniões entre missões russas e ucranianas em Istambul (Turquia) foram curtas e não geraram progresso relevante.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As negociações internacionais para um cessar-fogo, lideradas pelo presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), resultaram apenas no estabelecimento de um acordo para a troca de prisioneiros de guerra entre os países em conflito.

Fonte por: Poder 360

Sair da versão mobile