Aeroportos cancelam voos no Santos Dumont em razão do Brics no Rio

O tráfego aéreo será direcionado para o Galeão, assegurando a segurança e o bom funcionamento dos voos de autoridades; o aeroporto está localizado a 20 …

26/06/2025 11h49

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(Imagem de reprodução da internet).

Durante a Cúpula do Brics, que ocorrerá nos dias 6 e 7 de julho, as companhias aéreas suspenderão as operações no Aeroporto Santos Dumont, na região central do Rio de Janeiro. Os voos agendados para essas datas serão realocados para o Aeroporto Internacional Tom Jobim (RIO Galeão), localizado a aproximadamente 20 km do centro.

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A medida acompanha a determinação do Decea, que estabeleceu áreas de exclusão no espaço aéreo do Rio durante o evento. As restrições visam assegurar a segurança e a continuidade das operações aéreas em razão da chegada de chefes de Estado e autoridades. Segue a íntegra (PDF – 668 kB) da decisão.

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A Azul comunicou em nota que passageiros cujos voos foram impactados receberão aviso prévio e deve acompanhar as atualizações nos canais oficiais da empresa.

Gol e Latam ainda não se manifestaram. A situação permanece em aberto.

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Durante os dias da cúpula, estará ativa a Área Proibida (Vermelha), que abrange o entorno do Santos Dumont e impede a operação de aeronaves comerciais regulares, da aviação geral e de drones, exceto por exceções expressamente autorizadas pelo Comae (Comando de Operações Aeroespaciais). As aeronaves que infringirem as restrições poderão ser consideradas “hostis” e estarão sujeitas a medidas de defesa.

A operação especial é coordenada pelo Comando da Aeronáutica, com o apoio do CGNA (Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea), que acionará uma Sala Master de Comando e Controle para acompanhar os movimentos aéreos. A estimativa é que as áreas de restrição iniciem a ser implementadas em 4 de julho e permaneçam ativas até o final do dia 7, sujeitas a modificações em função da chegada de representantes.

A cúpula do BRICS já possui duas ausências relevantes confirmadas: China e Rússia. Na quarta-feira (25.jun.2025), o Kremlin anunciou que o presidente russo, Vladimir Putin, não participará da reunião. O motivo principal é o mandado de prisão expedido pelo TPI (Tribunal Penal Internacional) contra Putin, acusado de crimes de guerra na Ucrânia.

O Brasil, ao assinar o estatuto que instituiu o TPI, teria o dever legal de executar a ordem de prisão caso Putin ingressasse no país. Contudo, Moscou alegou que o governo brasileiro não esclareceu o risco de detenção do presidente russo. Em setembro de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que Putin não seria preso se viesse ao Brasil, mas a dúvida sobre essa questão influenciou a decisão de não participar da cúpula.

Na véspera (24.jun), o governo chinês anunciou que o líder Xi Jinping não viajará ao Brasil. O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, será enviado em seu lugar.

A ausência do presidente do país asiático ocorre em um momento de tensão no Oriente Médio, com o conflito entre Israel e Irã. As nações confirmaram um cessar-fogo nesta 3ª feira. O país persa é integrante pleno do Brics desde o último ano.

Fonte por: Poder 360

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