Alcolumbre não pode apontar o dedo ao Brasil em relação ao meio ambiente

O desenvolvimento sustentável foi um dos assuntos discutidos no Fórum dos Brics; o senador defendeu o licenciamento ambiental.

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11º Fórum Parlamentar do Brics - Brasil 2025 - Entrevista Coletiva. Presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre (União-AP), e o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), fazem declaração conjunta sobre o Brics. Foto: Carlos Moura/Agência Senado

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), declarou em 5 de junho de 2025 que “nenhuma pessoa possui legitimidade para criticar o Brasil” em relação à preservação ambiental.

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Alcolumbre considera “muito fácil” que países industrializados critiquem políticas ambientais no Brasil. O senador de Amapá defende o projeto de lei que flexibiliza as regras do licenciamento ambiental e da exploração de petróleo na Margem Equatorial.

O Brasil é um exemplo de preservação. Mesmo com as críticas, o Brasil possui 66% do seu território protegido. Apresente outro país do planeta Terra que tenha.

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Ele declarou aos jornalistas após o 11º Fórum Parlamentar dos BRICS, que abordou o desenvolvimento sustentável como um dos temas. O evento ocorre no Congresso.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente do Brasil, se reuniu com Emmanuel Macron, presidente da França, em Paris.

O petista reiterou o interesse em concretizar o acordo entre o Mercosul e a União Europeia, ao mesmo tempo em que o francês voltou a expressar reservas devido à divergência entre as legislações ambientais dos dois blocos.

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“Como vou explicar aos agricultores que, ao exigir que eles cumpram as normas, estou abrindo o mercado para produtos que não as respeitam?”, declarou Macron.

O presidente do país europeu, Lula, afirmou que não é difícil finalizar o acordo e que é preciso “um pouco de boa vontade”.

Solicitou a Macron que não permitisse que qualquer país europeu questionasse a defesa que o Brasil realiza para reduzir o desmatamento.

Em 22 de maio, a Comissão Europeia classificou o Brasil como um país de risco médio para o desmatamento. O governo brasileiro declarou que a decisão é “unilateral” e “discriminatória”.

Aprovado em 21 de maio, o projeto define as regras para a emissão, exploração e uso da terra. O texto é criticado por ambientalistas e pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

O Ministério do Meio Ambiente declarou que a proposta fragiliza a legislação vigente, contraria a Constituição e acarreta riscos à segurança socioambiental do país.

Após ir à CÂMARA, Marina buscou o presidente da Câmara Baixa, Hugo Motta (Republicanos-PB), para discutir o assunto.

Na assinatura de atos referentes ao Dia do Meio Ambiente, no Palácio do Planalto, a ministra afirmou que é viável alterar as normas ambientais para otimizar a velocidade dos procedimentos, contudo, ressaltou que não se pode banalizar as leis.

“A legislação deve ser assegurada nas questões que são fundamentais: a proteção da biodiversidade, dos recursos hídricos, do solo e do ar que consumimos”.

Fonte por: Poder 360

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