O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), declarou em 5 de junho de 2025 que “nenhuma pessoa possui legitimidade para criticar o Brasil” em relação à preservação ambiental.
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Alcolumbre considera “muito fácil” que países industrializados critiquem políticas ambientais no Brasil. O senador de Amapá defende o projeto de lei que flexibiliza as regras do licenciamento ambiental e da exploração de petróleo na Margem Equatorial.
O Brasil é um exemplo de preservação. Mesmo com as críticas, o Brasil possui 66% do seu território protegido. Apresente outro país do planeta Terra que tenha.
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Ele declarou aos jornalistas após o 11º Fórum Parlamentar dos BRICS, que abordou o desenvolvimento sustentável como um dos temas. O evento ocorre no Congresso.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente do Brasil, se reuniu com Emmanuel Macron, presidente da França, em Paris.
O petista reiterou o interesse em concretizar o acordo entre o Mercosul e a União Europeia, ao mesmo tempo em que o francês voltou a expressar reservas devido à divergência entre as legislações ambientais dos dois blocos.
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“Como vou explicar aos agricultores que, ao exigir que eles cumpram as normas, estou abrindo o mercado para produtos que não as respeitam?”, declarou Macron.
O presidente do país europeu, Lula, afirmou que não é difícil finalizar o acordo e que é preciso “um pouco de boa vontade”.
Solicitou a Macron que não permitisse que qualquer país europeu questionasse a defesa que o Brasil realiza para reduzir o desmatamento.
Em 22 de maio, a Comissão Europeia classificou o Brasil como um país de risco médio para o desmatamento. O governo brasileiro declarou que a decisão é “unilateral” e “discriminatória”.
Aprovado em 21 de maio, o projeto define as regras para a emissão, exploração e uso da terra. O texto é criticado por ambientalistas e pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
O Ministério do Meio Ambiente declarou que a proposta fragiliza a legislação vigente, contraria a Constituição e acarreta riscos à segurança socioambiental do país.
Após ir à CÂMARA, Marina buscou o presidente da Câmara Baixa, Hugo Motta (Republicanos-PB), para discutir o assunto.
Na assinatura de atos referentes ao Dia do Meio Ambiente, no Palácio do Planalto, a ministra afirmou que é viável alterar as normas ambientais para otimizar a velocidade dos procedimentos, contudo, ressaltou que não se pode banalizar as leis.
“A legislação deve ser assegurada nas questões que são fundamentais: a proteção da biodiversidade, dos recursos hídricos, do solo e do ar que consumimos”.
Fonte por: Poder 360