Antes de ser Papa, Leão XIV publicou artigos críticos a Trump e Vance

A ação gerou repercussão em influenciadora de extrema-direita nos EUA.

08/05/2025 22h41

1 min de leitura

Imagem PreCarregada
(Imagem de reprodução da internet).

Antes de ser eleito Sumo Pontífice, o Papa Leão XIV publicou em X artigos que criticavam o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu vice-presidente JD Vance, sobretudo devido às suas políticas de imigração.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em fevereiro, o cardeal Robert Francis Prevost compartilhou no X um link para o artigo de JD Vance, que afirma que Jesus não nos pede que classifiquemos nosso amor pelos outros.

O Vaticano confirmou que a conta é genuína e pertence a Prevost, nascido em Chicago, e com nacionalidade peruana.

Leia também:

O artigo publicado no National Catholic Reporter questiona Vance pelo uso da doutrina católica para apoiar o cancelamento da ajuda externa dos EUA.

Referindo-se ao chamado “ordo amoris” (a ordem do amor), o vice-presidente, após sua conversão ao catolicismo em 2019, declarou que a caridade de um cristão deve primariamente beneficiar seus familiares e cidadãos, e não estrangeiros.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Papa Francisco já havia criticado publicamente essa interpretação nacionalista.

A última publicação na conta do novo líder da Igreja Católica, divulgada em 14 de abril, reproduzia um texto de um bispo auxiliar de Washington, de origem salvadorenha.

O bispo Evelio Menjivar-Ayala critica severamente a política de expulsões em massa de imigrantes do governo americano.

Nos últimos anos, Prevost utilizou o X, antigo Twitter, de forma intermitente. Restou-se a compartilhar mensagens ou links para sites.

Em 4 de setembro de 2017, por exemplo, ele compartilhou uma mensagem que criticava o uso por Trump, então em seu primeiro mandato, do termo “bad hombres” (homens maus) para se referir a imigrantes, um vocabulário que poderia fomentar o racismo.

Essa divulgação de artigos e publicações atraiu a atenção de uma influenciadora de extrema-direita, Laura Loomer, próxima a Trump.

O novo Papa é “woke”, escreveu Loomer no X, utilizando um termo pejorativo da direita radical para designar as políticas de promoção da diversidade.

Fonte: Carta Capital

Ative nossas Notificações

Ative nossas Notificações

Fique por dentro das últimas notícias em tempo real!

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.