A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) determinou o recolhimento imediato do óleo de avestruz da marca Gold Green* em novembro de 2025, após identificar uma fraude alimentar. Essa medida, que gerou preocupação entre consumidores, também levou à proibição da venda de todos os lotes da marca.
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A crescente popularidade de óleos “premium” entre os produtos naturais expôs o mercado a riscos, com a circulação de produtos irregulares sem garantia de origem ou, pior, falsificados.
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A Fraude Revelada
A investigação revelou que a empresa ALEMED Nutraceutica Indústria e Comércio Eirelli (CNPJ 31.777.515/0001-26) alegava ser fabricante do óleo, mas a empresa detentora da marca negou o reconhecimento da produção, confirmando a fraude. A ANVISA aplicou a Resolução nº 4.744, de 25 de novembro de 2025, devido à falsificação alimentar.
Preocupações com a Segurança do Consumidor
Produtos naturais, especialmente os comercializados como nutracêuticos, são frequentemente consumidos sem orientação médica e com base na confiança nas promessas de benefícios. A falsificação compromete a garantia de qualidade, segurança e composição.
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No caso do óleo de avestruz, que é buscado por suas propriedades hidratantes, antioxidantes e anti-inflamatórias, o risco de não ter a composição correta é ainda maior.
A Importância da Rastreabilidade
O rápido crescimento do mercado de produtos naturais, impulsionado por consumidores que buscam alternativas “limpas” ou artesanais, torna o setor vulnerável à entrada de produtos irregulares. A ação da ANVISA demonstra que, mesmo em nichos aparentemente inofensivos, a rastreabilidade e a autenticidade são cruciais para proteger a saúde dos consumidores.
Até o momento, a empresa apontada não se manifestou sobre o caso.
O que o consumidor deve fazer?
Para saber mais informações sobre a ANVISA, consulte o documento completo.