Assaí reduz pela metade projeção de novas lojas para 2026 com base nos resultados do primeiro trimestre
A abertura de 10 lojas em 2025 permanece prevista, conforme relatório de resultados apresentado ao mercado.

O AssaÍ reduziu nesta quinta-feira a projeção de abertura de lojas em 2026 para 10, em vez de 20 aberturas previstas anteriormente, ao mesmo tempo em que divulgou um lucro líquido de R$117 milhões, com expansão de 95% em comparação com o mesmo período do ano passado.
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A projeção de abertura de 10 lojas em 2025 permanece, conforme relatório de resultados divulgado ao mercado.
A empresa informou que a diminuição na projeção para o próximo ano está inserida em sua estratégia de manutenção da saúde financeira e no foco na redução do endividamento.
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A empresa declarou que a decisão reflete uma postura responsável diante das condições de mercado, sem comprometer a sustentabilidade do negócio no médio e longo prazo.
A endividamento do AssaÍ, medido pela relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado, ficou em 3,15 vezes no primeiro trimestre, em comparação com 3,75 vezes no ano anterior.
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A semana passada, o presidente da Carrefour Brasil, em processo de deslistagem, indicou que o encerramento do capital da empresa pode impulsionar a expansão com a abertura de novas lojas a partir de 2026.
O EBITDA ajustado da AssaÍ Som atingiu R$1,37 bilhão no período de janeiro a maio, representando um avanço de 12,7% em relação ao ano anterior, com a margem elevando-se de 7,1% para 7,4%.
A receita líquida da rede de atacarejo subiu 7,7% no período, atingindo R$18,6 bilhões, impulsionada pelo crescimento de vendas “mesmas lojas” de 5,5%, resultado que a empresa relaciona ao “elevado patamar de inflação alimentar”.
A empresa destacou que o nível de crescimento das lojas ainda é inferior à inflação dos alimentos, em razão da diminuição do poder de compra da população, impactada pelo alto endividamento, pela manutenção das altas taxas de juros e por novos hábitos de consumo.
A margem bruta da Assaí registrou expansão de 0,3 ponto percentual, atingindo 16,5% no primeiro trimestre.
Professor aponta problema estrutural na economia mundial.
Fonte: CNN Brasil