BID e MMA lançam programa para 130 mil na Amazônia e combater desmatamento
BID e MMA lançam programa para 130 mil na Amazônia. Iniciativa fortalece gestão local, reduz desmatamento e impulsiona economia sustentável nas ARPA.
Benefícios para Comunidades na Amazônia Através de Novo Programa
Um compromisso de longo prazo entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) beneficiará cerca de 130 mil pessoas que vivem em 60 áreas protegidas dentro do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA) Comunidades.
A iniciativa visa fortalecer a gestão das comunidades locais, diminuir o desmatamento e impulsionar o desenvolvimento econômico sustentável nas áreas protegidas da Amazônia.
As 60 áreas protegidas abrangidas pelo programa se estendem por uma área equivalente ao estado de São Paulo. O BID atuará no apoio à organização das comunidades, incentivando sua participação em decisões políticas e promovendo uma governança mais inclusiva e participativa.
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O ARPA foi criado em 2002 com o objetivo de consolidar 60 milhões de hectares de unidades de conservação. Atualmente, o programa inclui 120 áreas de proteção integral e uso sustentável, e já contribuiu para evitar a emissão de aproximadamente 104 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO₂).
A ministra Marina Silva ressaltou a importância dos povos e comunidades tradicionais no combate às mudanças climáticas, destacando que o ARPA Comunidades fortalece as organizações locais, apoia a gestão dos territórios, expande a geração de renda com base na sociobioeconomia e melhora o acesso à energia e conectividade.
Segundo Annette Killmer, chefe da representação do BID no Brasil, a iniciativa representa um novo foco na população que reside nas áreas protegidas, buscando um desenvolvimento sustentável com inclusão. Mauricio Voivodic, diretor-executivo do WWF-Brasil, considera o programa um momento crucial para a Amazônia, ao integrar meios de subsistência baseados na natureza e criar um modelo replicável.
Rosa Lemos de Sá, CEO do FUNBIO, enfatiza que o acesso direto a recursos pelas comunidades transforma a face e o futuro da Amazônia. A iniciativa conta com o apoio do Fundo Verde para o Clima (GCF), anunciado na COP16 e implementada ao longo deste ano.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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