Blocos econômicos Brics defendem investimento conjunto em inteligência artificial

Países defendem a criação de uma rede de soluções com foco em tecnologias para a transição energética.

29/06/2025 8h03

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(Imagem de reprodução da internet).

Os cientistas dos países que formam o Brics sugeriram a criação de uma rede de soluções climáticas, com ênfase em tecnologias para a transição energética e investimentos em programas conjuntos de inteligência artificial.

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Os temas foram apresentados em comunicado conjunto divulgado na quarta-feira (25.jun.2025) após a realização do Fórum de Academias de Ciências do Brics, no Rio.

O documento evidenciou o potencial notável do grupo na configuração de uma nova ordem mundial multipolar, sobretudo após sua expansão.

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Diante do cenário contemporâneo fragmentado — marcado por barreiras comerciais, instabilidade geopolítica e desafios de degradação ambiental — é fundamental fortalecer a solidariedade entre as nações para impulsionar o progresso em saúde, desenvolvimento humano, prosperidade econômica, justiça social, bem-estar cultural, paz e resiliência planetária, conforme declarado no comunicado das academias científicas.

Atualmente, o BRICS é formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (integrantes originais que denominam o bloco) e também por Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã.

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Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão ainda participam de discussões conjuntas.

Os participantes do fórum também propõem a criação de uma estrutura de cooperação científica para parcerias de longo prazo entre universidades, instituições de pesquisa e redes de inovação entre os países do bloco. Eles alertam que é preciso enfrentar a lacuna significativa existente atualmente na colaboração científica e tecnológica entre o BRICS, sob risco de se perder uma “oportunidade histórica”.

Os níveis atuais de publicações conjuntas de pesquisa e inovações evidenciam um potencial ainda não explorado. Sem esforços deliberados e coordenados, corremos o risco de perder oportunidades transformadoras em que a ciência (incluindo as ciências sociais e humanas) e a tecnologia poderiam enfrentar as disparidades no desenvolvimento socioeconômico, diminuir desigualdades e promover a sustentabilidade ambiental.

O Fórum de Academias de Ciências do Brics realizou sua edição anual no Rio de Janeiro em 2025, devido à capital fluminense sediar a Reunião de Cúpula do Brics, nos dias 6 e 7 de julho.

Com o apoio do BNDES, do governo federal e da Capes, o evento discutiu maneiras de ampliar a cooperação científica no Sul Global, termo que engloba os países em desenvolvimento.

A presidente da Academia Brasileira de Ciências, Helena Nader, afirma que se busca que governos, instituições multilaterais e organizações da sociedade civil trabalhem em conjunto com a comunidade científica para assegurar que o conhecimento, a inovação e a cooperação sejam os pilares de um Sul global renovado.

Com informações da Agência Brasil.

Fonte por: Poder 360

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