Brasil apresenta o cenário econômico mais favorável, afirma Randolfe em relação ao projeto de Medida Provisória fiscal

O chefe do Executivo no Congresso busca apoio, contudo, o União Brasil e o PP, com 123 parlamentares, já declararam-se contrários.

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente da bancada do PT no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), justificou nesta quarta-feira (11.jun.2025) o aumento de impostos proposto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, argumentando que o Brasil “está passando pelo seu melhor momento econômico”.

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O Executivo está elaborando um Projeto de Lei para institucionalizar o ajuste tributário substitutivo à inflação do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Entre as propostas, pretende-se elevar a alíquota sobre títulos e sobre o JCP (Juros sobre Capital Próprio).

O patamar de emprego se aproxima do pleno emprego. Estamos falando de um Brasil em seu melhor momento econômico, e será necessário o apoio do Congresso para que essa situação persista.

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A elevação da tributação foi apresentada por Haddad a líderes partidários no último domingo (8.jun), em uma reunião com a presença dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). No dia, os congressistas foram receptivos às medidas, mas o clima desmoronou. Nesta 4ª feira (11.jun), Motta declarou que não está à frente da Casa Baixa para “servir a projeto político de ninguém”.

O União Brasil e o Progressistas, que juntos possuem 4 ministérios no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciaram que irão reunir as bancadas para “fechar a questão contra qualquer proposta de aumento de impostos”.

Sobre a resistência, Randolfe reduziu a importância do assunto e afirmou esperar o apoio da base aliada. Juntos, o PL e o União possuem 123 parlamentares.

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“Solicitaremos o apoio dos partidos da base aliada. Considero um momento de um debate importante para o Brasil. Alguns sugerem que os mais pobres, aqueles que recebem o auxílio de proteção continuada, os que têm salário mínimo, paguem mais. Buscamos um ajuste para ascender a níveis superiores”, declarou.

Mudanças impactam 6.48 milhões.

A tributação do Imposto de Renda sobre aplicações financeiras em títulos de renda fixa que antes eram isentos afetará 6,48 milhões de contas.

Uma pesquisa com dados da Anbima revela que não são apenas os mais ricos que investem em títulos de renda fixa que atualmente estão isentos.

Mais de 63,7% das contas são classificadas como “tradicionais” e 36,3% são de “alta renda” ou “private”. Neste último grupo, incluem-se aquelas que possuem mais de R$ 5 milhões investidos. O critério de “tradicional” e “alta renda” cabe a cada instituição financeira.

Mais de 4,12 milhões de contas de investidores são classificadas como “tradicional”, e 2,18 milhões são de “alta renda”.

Fonte por: Poder 360

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