Brasil assume a coordenação de grupo na ONU para discutir a criação da Palestina
O Brasil assume a liderança de iniciativa com o objetivo de solucionar as questões dos dois Estados; o convite ocorreu por meio da França e da Arábia Saudita.

O Brasil assumiu a coordenação de um grupo de trabalho destinado a promover o reconhecimento do Estado da Palestina pela ONU e pela comunidade internacional. O país recebeu o convite da França e da Arábia Saudita para liderar essa iniciativa.
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O Brasil assumirá a liderança das discussões do Grupo de Trabalho sobre a Promoção do Respeito ao Direito Internacional para a Implementação da Solução de 2 Estados. As informações foram divulgadas pelo Uol nesta segunda-feira (19.mai.2025).
França e Arábia Saudita organizam uma cúpula internacional que se realizará em julho para discutir o reconhecimento de Palestina. O principal obstáculo são os Estados Unidos, pois, sem o apoio americano, o projeto é bloqueado na ONU, juntamente com Israel.
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Um bloco de países europeus, árabes e latino-americanos pretende exercer pressão sobre a ONU para evidenciar o isolamento que Estados Unidos e Israel enfrentam em relação à comunidade internacional sobre o assunto.
As nações buscam acelerar o reconhecimento da Palestina, antecipando a destruição do enclave, decorrente do conflito entre israelenses e o Hamas, e das manobras políticas elaboradas por Israel, que o tornariam inviável.
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O embaixador Sérgio Danese, representante do Brasil na ONU, afirmou que o objetivo principal do grupo de trabalho é identificar as ações que os países podem adotar para assegurar a solução dos dois Estados.
Acreditamos firmemente que o direito internacional não é só um conjunto de princípios a serem respeitados: ele também é um roteiro para a justiça e a paz e deve ser aplicado.
Danese declarou ter estabelecido contato com governos de outros países que integram o grupo de trabalho e solicitou que se dedicassem “ativamente às discussões”.
Incentivamos a participação de representantes de todo o sistema das Nações Unidas – incluindo fundos, programas, agências especializadas e comissões regionais – bem como das instituições de Bretton Woods. Suas perspectivas e contribuições são essenciais para uma abordagem holística e coordenada, declarou.
Fonte: Poder 360