Um morador brasileiro em Israel relatou sua vivência após os recentes ataques do Irã. Marcos Susskind, que reside em Holon, próximo a Tel Aviv, descreveu o clima nas cidades israelenses como de “calma tensa”.

Ele explicou: “Estamos tranquilos de que estamos razoavelmente seguros, mas tensos porque a qualquer momento podemos ser chamados para retornar aos abrigos“. Essa declaração reflete o estado de alerta permanente em que os moradores se encontram.

Sistema de alarme e segurança

O entrevistado descreveu o complexo sistema de alerta e defesa de Israel. Ele afirmou que o governo israelense notifica a população imediatamente após detectar o lançamento de foguetes pelo Irã. Os cidadãos são instruídos a procurar abrigo e, após 8 a 10 minutos, quando a trajetória dos projéteis é determinada, mensagens mais detalhadas são divulgadas.

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Se os foguetes estão se deslocando para uma área onde não estamos, não recebemos a segunda onda de informações e somos liberados de entrar no abrigo subterrâneo, explicou Susskind. Caso contrário, as sirenes são acionadas e os moradores têm um minuto e meio para se abrigar.

Infraestrutura de proteção

Susskind destacou a vasta rede de abrigos de proteção em Israel: “A grande quantidade de milhares ou dezenas de milhares de abrigos distribuídos pelo país possibilita que qualquer cidadão, em até um minuto e meio, acesse um abrigo”. Esses abrigos estão localizados em residências, empresas e locais públicos.

O brasileiro também comentou a notável capacidade dos foguetes iranianos, que conseguem atingir Israel em 12 minutos, percorrendo a uma velocidade cinco vezes superior à do som. Essa informação ressalta a rapidez com que as ameaças podem se tornar realidade, reforçando a importância de um sistema de alerta eficaz.

A descrição de Susskind revela a vivência diária dos israelenses, que habitam uma condição de alerta permanente, conciliando a rotina com a ameaça de ataques.

Fonte por: CNN Brasil