Brasil x Japão: debate sobre futebol, a presença feminina em campo e questões de sustentabilidade

O primeiro evento B2B da Arena Corinthians contou com o diácom a ex-jogadora Milene Domingues, a jornalista Suleima Sena, e a apresentadora e colunista da Jovem Pan, Patrícia Costa.

02/06/2025 19h27

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(Imagem de reprodução da internet).

Além de comparecer à Arena Corinthians para assistir ao jogo entre Brasil e Japão, na sexta-feira (30), um grupo de pessoas presente no estádio participou do primeiro evento B2B (business to business) realizado no Camarote SCCP, com foco em “Sustentabilidade em Campo”, sustentabilidade e futebol, temas que, apesar de distintos à primeira vista, estão interligados. O evento teve como objetivo discutir a modalidade, o esporte e as mulheres no campo, mas também estimular o mercado a considerar o esporte como um todo e a sustentabilidade, que vai além do ESG (Ambiental, Social e Governança), abrangendo a maneira como se olha para a gestão, o futuro e todos os aspectos que envolvem o esporte, um importante instrumento para mobilizar a sociedade.

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“Hoje a gente veio falar sobre transformações e como podemos pensar nessas transformações por meio do esporte, porque estamos falando de economia e práticas sustentáveis. Nós, como agência de comunicação, temos o propósito de provocar o mercado para fazermos algo diferente do que já tem sido feito”, disse Bianca Venturotti, estrategista de marketing. O “Match Day” – Sustentabilidade em campo Experience, como foi denominado, foi um evento interativo com conversas e comidas e bebidas. Ao todo, foram dois Talks realizados.

Futebol, engajamento feminino e sustentabilidade: elementos para impulsionar o Brasil na nova era da economia global, com a participação da ex-jogadora Milene Domingues, da jornalista Suleima Sena, que fundou o “Donas FC”, uma plataforma destinada ao futebol feminino, de Bianca Venturotti e da treinadora Sandra Santos.

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A segunda roda de conversa, sobre futebol com práticas sustentáveis para atração de investimento, contou com Patrícia Costa, apresentadora e colunista da Jovem Pan, que conduz o quadro JP Sustentável e é especialista em ESG e Sustentabilidade Corporativa, Flávia Arantes do Nascimento, filha de Pelé e embaixadora do Sustentabilidade em Campo, a apresentadora Paty Miyahira, Cleiton Carvalho, vice-presidente do Mover Futebol, um movimento de equidade racial no futebol, e Carol Paiffer, CEO do Atom Educacional e fundadora do Dinastia Aceleradora.

“O que chama a atenção de uma empresa é se aquele projeto traz bons resultados, porque toda empresa quer resultado, pode ser um resultado simples, como aquela menina saiu de uma comunidade, teve acesso a uma escola teve acesso a uma educação, ela transformou a vida dela”, explica Paiffer. “Se você não conseguir mostrar esse resultado, você vai ser mais um projeto como todos os outros e aí eu acho que é um grande erro de todos os projetos. Hoje estamos vivendo um momento em que as pessoas antecipam o onde precisam mais focar e que não é fazer por fazer”, acrescenta.

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Dois projetos notáveis são o “Donas FC” e “Mover Futebol”, que atuam em favor do futebol feminino e da projeção de negros em cargos de liderança, respectivamente. “Faltam plataformas que abordem a história das mulheres. Estou há 25 anos no futebol, e eu cobria muito o masculino e, quando eu saí, decidi fundar o Donas FC e dar visibilidade ao futebol feminino”, relata Suleima. “Eu queria mostrar que damos a mesma importância que podemos contar uma história maravilhosa desses jogadores que muitas vezes não são exemplares fora do gramado, há mulheres fantásticas, que, garanto para vocês, se começarem a consumir a história delas, não só as que estão na seleção, mas associar sua marca a essas atletas, todo mundo sai ganhando.

Essas práticas sustentáveis também podem estar ligadas à maneira como o futebol feminino é consumido e tratado, devido à sua relação com o aspecto cultural da sociedade. “É uma questão cultural”. No próximo ano ocorrerá a Copa do Mundo Masculina, a atenção está voltada para ela. É necessário trabalhar nos bastidores e discutir a Copa Feminina no Brasil, pois não está tão esclarecida para quem não é do mundo do futebol feminino”, afirma Milene Domingues. “Isso já é um alerta para que saibamos que precisamos trabalhar bastante, mas sou otimista. Sei que foram anos que parecem poucos, mas vamos conseguir e, se Deus quiser, será a melhor Copa do Mundo já vista neste planeta”, acrescenta.

Fonte por: Jovem Pan

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