Candidatos do PT disputam posições no debate presidencial, com críticas direcionadas ao principal nome da chapa

O primeiro encontro entre os líderes para comandar o Partido dos Trabalhadores ocorreu na segunda-feira (2); o ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva, que era o candidato mais cotado na disputa, tornou-se o foco principal dos ataques.

03/06/2025 14h57

2 min de leitura

Imagem PreCarregada
(Imagem de reprodução da internet).

A disputa pela presidência do Partido dos Trabalhadores (PT) se intensifica, com a eleição prevista para 6 de julho. O primeiro debate entre os quatro candidatos, realizado na noite de segunda-feira (2) em Brasília, destacou críticas ao principal concorrente, Edinho Silva, e ao governo do presidente Lula. Os participantes foram o ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva, Romênio Pereira, o deputado federal Rui Faleão, que já exerceu a presidência da sigla, e Walter Pomar. Com Edinho Silva mais próximo de Lula e visto como favorito, os demais candidatos direcionaram seus ataques tanto a ele quanto ao governo em exercício.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Durante o debate, Rui Falcão não poucou críticas às medidas econômicas do ministro Fernando Haddad, afirmando que estas geram perdas de direitos para os trabalhadores e contribuem para a queda na popularidade de Lula. Falcão também defendeu regimes ditatoriais, argumentando que o PT deve manter sua identidade anticapitalista e anti-imperialista, fortalecendo a solidariedade com países como Cuba e Venezuela. Walter Pomar, por sua vez, acusou Edinho de evitar discussões sobre temas centrais para o partido, como o futuro do socialismo, e culpou a cúpula do Congresso, o Banco Central e o Ministério da Fazenda pela falta de políticas sociais.

Romário Pereira ressaltou que Lula está distante da base que o elegeu, afirmando que o presidente precisa se comunicar mais com o povo. Ele enfatizou a importância de Lula se reconectar com suas origens políticas para fortalecer o partido. Em resposta, Edinho Silva rebateu as críticas, defendendo que a construção de força política ocorre na base, por meio da economia solidária e participação popular. Ele também mencionou o avanço da direita no Brasil e no mundo, destacando a necessidade de um PT forte para enfrentar os desafios futuros.

LEIA TAMBÉM:

Edinho Silva também projeta o futuro do partido, afirmando que a eleição de 2026 será a última em que Lula estará nas urnas, embora o presidente continue exercendo influência sobre o mesmo. Ele ressaltou que o sucessor de Lula não será uma figura específica, mas sim o próprio PT, enfatizando a relevância de uma liderança coletiva e da manutenção dos ideais do partido. Diante do acalorado debate, a disputa pela presidência do PT promete ser intensa, refletindo as tensões internas e os desafios externos que o partido enfrenta.

Fonte por: Jovem Pan

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.