Corinthians detém a maior dívida no país; confira os valores

A Sports Value divulgou dados referentes ao ano de 2024.

07/05/2025 11h51

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(Imagem de reprodução da internet).

Segundo informações da Sports Value, empresa especializada em negócios do esporte, o Corinthians é o clube mais falido do Brasil. Excluindo a dívida com o Neo Química Arena, o valor devido pelo clube é de R$ 1,2 bilhão.

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Apenas o Athletico Paranaense e o Cuiabá apresentaram dívida líquida zerada entre os clubes listados.

Todos os dados do estudo correspondem ao ano de 2024.

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Corinthians é o clube brasileiro com maior dívida em 2024.

Corinthians se manifesta sobre questão.

Segundo a diretoria do clube do Parque São Jorge, o aumento da dívida se deve a R$ 400 milhões provenientes da gestão de Augusto Melo e a outros R$ 300 milhões referentes a juros de dívidas de gestões anteriores. Além disso, a diretoria informou que dívidas de antigas gestões serão reconhecidas no documento.

O clube também utilizou a oportunidade para apresentar os próximos destaques do balanço, incluindo a projeção de receita e EBITDA recordes na história do clube, além do resultado operacional gerencial próximo de zero.

Outro ponto relevante da nota divulgada pelo Timão foi a questão da presença na reunião do Conselho de Orientação (CORI) da última quinta-feira (3). Segundo o clube, “nenhum membro da Diretoria foi convidado ou formalmente convocado para participar da referida reunião” e que apenas os funcionários Lúcio Blanco e Vinicius Manfredi foram convidados a participar, enquanto o diretor financeiro Pedro Silveira e sua equipe permaneceram mais de três horas e meia na sede do Clube Social, sem serem chamados.

Corintianos, veja nota oficial.

A Diretoria do Sport Club Corinthians Paulista manifestou surpresa em relação à matéria publicada pelo portal Central do Timão, referente à reunião do Conselho de Orientação.

Nenhum membro da Diretoria foi convidado ou formalmente chamado para a reunião. A Secretaria da Presidência recebeu apenas uma mensagem informando o evento, e a Diretoria Jurídica enviou ofício solicitando a presença de alguns gestores para discutir os temas a serem abordados. Esses representantes compareceram, porém foram informados de que seriam contactados em momento oportuno. Apenas os funcionários Lúcio Blanco e Vinicius Manfredi foram convidados a participar, enquanto o diretor financeiro Pedro Silveira e sua equipe permaneceram mais de três horas e meia na sede do Clube Social, sem serem chamados.

O Secretário do CORI enviou um e-mail durante a reunião, às 22h55, quatro horas após o início da mesma, incluindo apenas a secretária do Presidente. Esse e-mail foi encaminhado ao diretor e ao Presidente somente após a Matéria estar na imprensa.

Na segunda-feira anterior à reunião (31), o Diretor Financeiro Pedro Silveira enviou um e-mail com a prévia do orçamento ao presidente e ao secretário do CORI, solicitando uma reunião para quinta-feira (03), com o objetivo de discutir temas sensíveis relacionados às contingências apontadas pela auditoria. Até o momento da publicação desta nota, o e-mail não havia sido respondido.

Em 03 de maio, Pedro Silveira esteve pessoalmente no escritório do CORI, solicitando sua participação na reunião. Ele detalhou a importância do assunto e pediu apenas 15 minutos para expor os pontos relevantes. A Diretoria Financeira permaneceu à disposição no clube, aguardando um contato que não foi realizado.

O mesmo e-mail foi enviado aos membros do Conselho Fiscal, que responderam prontamente e agendaram uma reunião para quinta-feira (03), às 18h. Naquele encontro, realizado entre a Diretoria Financeira, o Conselho Fiscal e os auditores, foram discutidas as divergências referentes às contingências de 2023, além dos elevados passivos herdados de gestões anteriores à atual, que podem afetar o balanço do exercício. A Diretoria também solicitou orientações sobre a melhor forma de apresentar o balanço de 2024 e a possível reabertura do balanço de 2023, tema que ainda está em análise.

O Conselho Fiscal, em razão do artigo 102, parágrafo D do Estatuto Social, tem a responsabilidade de representar o Corinthians perante o CORI em questões financeiras.

Apesar do sucesso da reunião com o Conselho Fiscal, a Diretoria esperava um diásemelhante com o CORI, órgão que deveria orientar a gestão atual, o que não se concretizou.

O balanço de 2024 do Corinthians apresentará:

A diretoria destaca que estes são dados provisórios, e que o balanço oficial e auditado será publicado em breve.

Ademais, a totalidade da Diretoria tem implementado ações significativas para remodelar o portfólio de crédito do Clube, incluindo a participação no programa de Recuperação de Crédito Esportivo (RCE), o processo junto à Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) e a renegociação tributária em andamento com a PGFN. Essas medidas buscam a diminuição e a organização da dívida, notadamente considerando um cenário de aumento da taxa Selic, que torna sua gestão ainda mais complexa.

A Diretoria Executiva alertou o CORI sobre o aumento da taxa de juros e o perfil da dívida, pedindo a colaboração de todos os órgãos na construção de soluções em benefício do Corinthians.

A Diretoria reitera seu compromisso com a transparência, a responsabilidade fiscal e o fortalecimento sustentável do Corinthians.

Fonte: CNN Brasil

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