Decisão do governo brasileiro impede a venda de frangos do Rio Grande do Sul para o exterior devido ao avistamento da gripe aviária

O governo implementa ação após identificação do surto da doença em estabelecimento produtivo; China e União Europeia já haviam aplicado restrições.

16/05/2025 16:43

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Decisão do governo brasileiro impede a venda de frangos do Rio Grande do Sul para o exterior devido ao avistamento da gripe aviária
(Imagem de reprodução da internet).

O Ministério da Agricultura e Pecuária suspendeu, a partir desta sexta-feira (16.mai.2025), as exportações de carne de frango provenientes do Rio Grande do Sul. A medida foi adotada em razão da identificação de um caso de gripe aviária em uma propriedade rural situada no município de Montenegro, na região interiorana do estado.

A iniciativa visa proteger a reputação do produto nacional no mercado externo e impulsionar a recuperação das vendas à distância após o controle da pandemia. Não há previsão de quando as exportações serão retomadas.

Antes do anúncio do governo federal, países como China e membros da União Europeia já haviam determinado restrições à compra de carne de frango brasileira. O embargo segue protocolos sanitários estabelecidos entre o Brasil e seus parceiros comerciais, que preveem a suspensão automática de importações em caso de detecção da doença em aves de criação.

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Trata-se do primeiro registro de gripe aviária em uma granja comercial do país. Até então, todos os casos detectados desde a chegada do vírus ao Brasil, em 2023, estavam limitados a aves selvagens.

A IAAP (influenza aviária de alta patogenicidade) está presente em vários países desde 2006. O Ministério informou que continua monitorando a situação e implementando ações de controle conforme protocolos sanitários nacionais e internacionais.

Segue a íntegra do comunicado do Mapa:

O Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) indica que as restrições para a exportação de produtos de aves atendem às exigências combinadas com os países importadores, de acordo com os modelos de certificado sanitário internacional aplicáveis.

Quando as exigências estão relacionadas à restrição de área apta a exportar, elas variam conforme a doença, impondo restrição a todo o país ou aplicando a regionalização (restrição somente ao Estado, ou ao Município, ou mesmo somente à área infectada). Países como Japão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, por exemplo, já aprovaram a regionalização.

Em decorrência da identificação da doença, implementa-se o acordado no certificado e inicia-se o processo de comunicação aos parceiros comerciais, com envio de nota técnica explicativa do fato, assegurando total transparência à situação. Adicionalmente, o Mapa mantém seu corpo técnico à disposição para esclarecimentos ou eventual reunião técnica, caso solicitado por alguma autoridade de país importador, visando reafirmar o cumprimento dos compromissos pelo Brasil, elevando a confiança no nosso sistema.

Assim, o Mapa indica que não há, no momento, restrição generalizada da exportação de produtos de aves do Rio Grande do Sul.

China – Em virtude da previsão do Art. 11 do Acordo Sanitário Bilateral celebrado entre Brasil e China, as exportações de produtos de aves para aquele mercado foram suspensas, a partir desta data.

A União Europeia “O modelo de certificado acordado prevê que, diante da detecção de enfermidade, restringe-se todas as áreas habilitadas”.

Fonte: Poder 360

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