O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu o cardeal Robert Francis Prevost, o Papa Leo 14, eleito após quatro votações e dois dias de conclave.
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Luísa expressou o desejo de que Leão 14 continue o legado do papa Francisco, que se caracterizou pela busca incessante pela paz e pela justiça social, pela defesa do meio ambiente, pelo diácom todos os povos e religiões, e pelo respeito à diversidade humana.
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Lula se encontra com o Papa Francisco.
Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama Janja da Silva se reuniram com o Papa Francisco em diversas ocasiões, incluindo na Puglia, região do sul da Itália, em 2024, durante a Cúpula do G7. O petista também se encontrou com o Papa no Vaticano em 21 de junho de 2023, durante viagem à Itália, e em 13 de fevereiro de 2020, em audiência privada no Vaticano.
Em 14 de junho de 2024, o petista e o pontifíce se reuniram em Borgo Egnazia, na região da Puglia, no sul da Itália. Janja também esteve presente. Na ocasião, Lula convidou o papa para participar de uma campanha conjunta para “tornar o mundo mais humano”.
Ao falecer o papa Francisco, Lula decretou luto oficial de sete dias em território brasileiro.
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Assista ao encontro final entre o Papa e Lula (1min5s).
Compreenda como ocorreu a eleição do novo Papa
Os 133 cardeais com direito a voto iniciaram na quarta-feira (7.mai.2025) o conclave, processo de escolha do 267º papa. Permaneceram isolados na capela Sistina, no Vaticano, durante toda a eleição até alcançarem um acordo sobre o sucessor de Papa Francisco, falecido em 21 de abril, aos 88 anos.
Para que um cardeal se tornasse papa, era indispensável o apoio dos votos, sem restrição no número de votos necessários.
Na quarta-feira (7 de maio), às 5h (horário de Brasília), foi celebrada a missa que antecedeu a única votação do dia. Durante a homilia, o cardeal decano Giovanni Battista Re fez um apelo para que os cardeais recebessem inspiração divina e pudessem escolher um papa que a humanidade necessita.
Às 11h30, os cardeais se reuniram na capela Paulina, no complexo do Vaticano, para rezar a Ladainha de Todos os Santos. Em seguida, caminharam até a capela Sistina e fizeram juramento de fidelidade ao processo de absoluto sigilo.
Após o juramento, ocorreu a tradicional ordem “Extra omnes”, que determina a saída de todos os não envolvidos no conclave. Em seguida, por volta das 12h45, a capela Sistina foi trancada pelo monsenhor Diego Ravelli, mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, e iniciou-se a votação para a escolha do novo papa. A capela também ficou fechada para visitação.
O Vaticano divulgou o momento em que os cardeais proferiram a Ladainha de Todos os Santos e fizeram os juramentos. Em seguida, foi mostrada a fachada da Basílica de São Pedro e sua chaminé, da qual emergiu a fumaça que sinalizava o resultado de cada eleição.
Foram disponibilizados aproximadamente 200 quartos em duas casas de hóspedes para os cardeais. Os aposentos incluem cama, mesa de cabeceira e armário. Janelas com vista para áreas externas do palácio foram temporariamente fechadas para proteger os cardeais de influências externas durante o conclave.
A partir do segundo dia da cúpula, os cardeais votaram quatro vezes por dia: duas pela manhã e duas à tarde (no horário de Roma). Antes de cada sessão de votação, os cardeais precisavam repetir o juramento.
Após a apuração dos votos, todas as cédulas eram queimadas ao final de cada etapa. A cor da fumaça revelava o resultado: preta indicava ausência de definição, branca significava a eleição de um novo papa.
O conclave não possui duração predefinida. Ele pode se estender por vários dias ou até semanas. Na eleição de Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, os cardeais necessitaram de dois dias para alcançar um acordo. Os últimos cinco conclaves não ultrapassaram três dias de votação. A eleição mais longa durou dois anos e dez meses, em 1268.
Fonte: Poder 360