Dino pressiona por revisão de emendas, o que dificulta a negociação de alternativas ao Imposto sobre Operações Financeiras

A medida foi recebida com descontentamento pelos líderes partidários.

10/06/2025 22h55

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(Imagem de reprodução da internet).

O despacho do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, que solicitava esclarecimentos sobre emendas parlamentares, gerou tensões entre lideranças do Congresso Nacional.

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Parlamentares consideram que pode haver impacto adverso nas negociações do pacote de medidas substitutivas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

A iniciativa foi recebida com descontentamento pelos líderes partidários. Parlamentares acreditam que existe uma brecha no governo na recuperação do Orçamento que atualmente está nas mãos do Congresso, com as emendas.

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Assim, a situação se agravou entre os deputados, sobretudo do Centrão, que já demonstrava desconfiança em relação às políticas do Ministério da Fazenda.

Na terça-feira (10), Fernando Haddad encontrou-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e declarou que o pacote deve ser divulgado nesta semana.

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O ato do ministro Dino permite que o Congresso Nacional tenha dez dias úteis para justificar as novas medidas com emendas.

As organizações solicitaram ao ministro que investigue as supostas “emendas de comissão paralelas” e o “novo orçamento secreto no Ministério da Saúde”.

As alterações paralelas não são identificadas na execução das despesas, o que dificulta o rastreamento. O despacho também identifica as rubricas como RP8 (emendas de comissão) e, sim, como RP2 e RP3 (despesas discricionárias do Executivo Federal e despesas discricionárias do Novo PAC, respectivamente).

O novo orçamento secreto da Saúde, revelado pelo portal UOL, indica que parlamentares podem indicar diretamente como e onde serão gastos pelo menos R$3 bilhões do orçamento da pasta.

As organizações não governamentais apresentaram o pedido como amicus curiae, como observadoras, diante da participação voluntária na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF854).

Fonte por: CNN Brasil

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