Dólar encerra em alta de 0,75% após a decisão de imposto elevado de Trump
Imposto de 50% sobre importações brasileiras deve entrar em vigor a partir de 1º de agosto; EUA elaboram justificativa para a alíquota.

O dólar encerrou em alta de 0,75% nesta sexta-feira (25.jul.2025), sendo negociado a R$ 5,561. O resultado ocorre em um cenário próximo do início da tarifa de 50% aplicada às importações brasileiras pelos Estados Unidos de Donald Trump (Partido Republicano).
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O dólar americano apresentou alta ao longo do dia. O valor máximo registrado foi em torno das 12h40, atingindo R$ 5,573. O valor mínimo foi de R$ 5,522, observado por volta das 9h10.
Apesar do crescimento diário, a taxa de câmbio comercial dos Estados Unidos retraiu 0,47% na semana.
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O Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores do Estado de São Paulo), encerrou o dia em 133.524,18 pontos, com uma variação de -0,21%. Na semana, registrou um avanço de 0,11%.
Analise o desempenho das principais bolsas.
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O governo brasileiro continua buscando negociações com os Estados Unidos. Contudo, ainda não há indicação clara sobre as ações a serem tomadas após a implementação da tarifa.
Os membros da equipe de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmam repetidamente que o apoio de Trump ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não justificaria a retomada do movimento comercial. No entanto, o republicano não tem apresentado sinais de mudança de postura.
Os Estados Unidos deverão publicar até a próxima semana uma justificativa com uma nova base legal para as tarifas de 50% sobre importações do Brasil. O documento é elaborado pelo USTR (Escritório do Representante de Comércio dos EUA), conforme reportado pela agência Bloomberg.
O documento foi interpretado como um indicativo de que a taxa norte-americana permanecerá elevada, o que aumenta os riscos para investimentos no Brasil.
Trump defende as tarifas impostas a parceiros comerciais devido a “sucessivos déficits” na balança com diversos países. No caso do Brasil, os EUA apresentam superávit comercial – indicando que as exportações superam as importações.
Fonte por: Poder 360