Donald Trump enfrenta paralisação histórica nos EUA por impasse no orçamento

Presidente Trump enfrenta paralisação histórica nos EUA. O impasse no Congresso, que dura 36 dias, causa prejuízos de US$ 15 bilhões por semana. Donald Trump critica a oposição e a falta de aprovação da “resolução contínua”

05/11/2025 14:45

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Donald Trump enfrenta paralisação histórica nos EUA por impasse no orçamento
(Imagem de reprodução da internet).

Paralisação Governamental nos EUA Atinge Marcas Históricas

A administração do presidente Donald Trump enfrenta um desafio sem precedentes com a paralisação do governo nos Estados Unidos. A situação, que começou em 3 de outubro, atingiu o 36º dia de duração, tornando-se o mais longo na história americana.

O principal obstáculo é o impasse entre o executivo e o Congresso em relação ao orçamento federal.

A paralisação, iniciada após a meia-noite de 1º de outubro, interrompeu diversos serviços federais e afastou temporariamente centenas de milhares de servidores públicos. Estimativas apontam para perdas econômicas que ultrapassam os US$ 15 bilhões (aproximadamente R$ 80,45 bilhões) por semana, impulsionadas por atrasos no setor de transportes e pela queda no turismo.

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O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, que totaliza US$ 30 trilhões (mais de R$ 150 trilhões), também sofre os efeitos da instabilidade.

Impactos Imediatos e Perspectivas de Longo Prazo

Um dos principais efeitos da paralisação é o atraso na divulgação de indicadores econômicos cruciais, como o payroll (dados sobre o mercado de trabalho). Essa falta de informações dificulta a tomada de decisões pelo Federal Reserve (Banco Central americano), que monitora a economia para ajustar as taxas de juros.

A incerteza gerada pelo impasse também contribui para a volatilidade nos mercados financeiros.

Além disso, a paralisação afeta diretamente a vida de milhões de americanos. Cerca de 750 mil trabalhadores não essenciais foram colocados em licença não remunerada, enquanto funcionários considerados essenciais, como militares e agentes de segurança, continuam trabalhando sem receber seus salários até que o impasse seja resolvido.

A situação levanta preocupações sobre a estabilidade econômica e social do país.

As Causas do Impasse e a Responsabilização Política

O colapso nas negociações foi causado pela rejeição no Senado de uma legislação essencial chamada “resolução contínua”, que permitiria que o governo operasse com o orçamento atual até 21 de novembro. A proposta, aprovada pela Câmara, foi derrotada por 55 votos a 45, com 60 votos necessários para aprovação.

O principal ponto de discórdia é a demanda dos democratas pela prorrogação dos créditos fiscais federais da Lei de Proteção ao Paciente e Cuidados Acessíveis (Affordable Care Act).

Os republicanos, que controlam a Câmara, o Senado e a Casa Branca, acusam os democratas de forçar a paralisação. O presidente Donald Trump criticou a oposição, alegando que ela busca conceder benefícios de saúde pública a imigrantes indocumentados.

Por outro lado, os democratas responsabilizam os republicanos pela situação.

Consequências Econômicas e Sociais

Além dos impactos econômicos já mencionados, a paralisação teve consequências sociais significativas. Cerca de 40 milhões de pessoas que dependem do programa de assistência alimentar (SNAP) tiveram seu financiamento interrompido no fim de semana, o que representa a primeira vez em mais de 60 anos que isso acontece.

O governo informou à Justiça que pagará metade do valor habitual às famílias em novembro.

Programas de educação infantil subsidiados também começaram a suspender suas atividades em algumas regiões. Agências federais, como a Administração Federal de Habitação, podem parar de processar novos empréstimos. Inspeções de rotina de órgãos como a FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos) e a EPA (Agência de Proteção Ambiental) foram reduzidas ou interrompidas.

Análise de Especialistas e Impacto no Brasil

Especialistas alertam que as interrupções nas viagens aéreas e ferroviárias, juntamente com o fechamento de pontos turísticos, podem custar à economia cerca de US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 5,29 bilhões) por semana. A situação também gera preocupação entre investidores estrangeiros, que podem retirar capital de mercados emergentes devido à falta de dados para calcular riscos.

Segundo Gabriel Mollo, analista de investimentos da Daycoval Corretora, a persistência do impasse pode afetar o Brasil.

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