É preciso que a Meta forneça dados de perfil que supostamente estão relacionados a Cid
A decisão também exige a manutenção das informações; o ex-ajudante de ordens foi alvo de buscas e apreensão e compareceu para depor na Polícia Federal nesta sexta-feira (13).

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou que a Meta, controladora do Facebook, informe, em até 24 horas, sobre o perfil que supostamente foi utilizado por Mauro Cid para trocar mensagens referentes ao processo que investiga uma suposta trama golpista.
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A decisão acata o pedido da defesa de Mauro Cid, após reportagem da revista Veja afirmar que Cid forneceu informações falsas durante depoimento no STF, na última segunda-feira (9). A publicação indicou que o tenente-coronel utilizou o perfil @gabrielar702 para comentar sobre o processo em que ele firmou acordo de delação premiada.
Após a publicação da revista, a defesa de Mauro Cid negou a autoria das mensagens trocadas e afirmou que a reportagem apresenta “falsidade grotesca”. Os advogados do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro solicitaram ao relator que fosse aberta uma investigação sobre o perfil.
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Moraes determina que a Meta envie ao STF informações relativas:
A CNN contatou a Meta e aguarda resposta.
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A Polícia Federal realizou buscas e apreensões na residência do colaborador e o tenente-coronel compareceu para dar seu depoimento na sede da PF, em Brasília. O ministro Alexandre de Moraes havia determinado a prisão do colaborador, contudo, posteriormente revogou a ordem.
Ademais da apuração sobre o perfil, o indivíduo é suspeito de planejar uma fuga do Brasil para Portugal, com a colaboração do ex-ministro do Turismo Gilson Machado, que encontrava-se detido.
Mauro Cid, em sua colaboração, deverá seguir cláusulas rigorosas para preservar os benefícios do acordo de delação. Entre elas, Cid não pode mentir, omitir informações, desviar a investigação com versões conflitantes, nem proteger qualquer pessoa.
Fonte por: CNN Brasil