Eduardo Bolsonaro antecipa novas sanções dos EUA contra o Brasil em decorrência do julgamento envolvendo seu pai, Jair Bolsonaro

Deputado declara à Financial Times que buscará a Europa para pressionar por ações contra a câmara do Parlamento Europeu.

11/08/2025 14h41

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DF - EDUARDO BOLSONARO/EUA/PGR/INQUÉRITO - POLÍTICA - Foto de arquivo de 28/03/2023 do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL- SP) em sessão da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda- feira, 26 de maio de 2025, a abertura de um inquérito para investigar o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro pela atuação nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras. A PGR atribui ao deputado uma campanha de intimidação e perseguição contra integrantes da própria Procuradoria, do Supremo e da Polícia Federal envolvidos em investigações e processos contra bolsonaristas. 28/03/2023 - Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou, em entrevista ao Financial Times na segunda-feira (11), que os Estados Unidos devem aumentar a pressão sobre o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, aplicando novas sanções a ministros que não interrompam o julgamento de seu pai, Jair Bolsonaro, réu acusado de coordenar um golpe de Estado. Eduardo conduz uma campanha de lobby em Washington para que os EUA adotem medidas contra a corte brasileira, a fim de evitar uma possível prisão do ex-presidente.

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“Eu sei que Trump tem uma série de possibilidades sobre a mesa, desde sancionar mais autoridades brasileiras, até uma nova onda de revogação de vistos, até questões tarifárias”, disse Eduardo ao FT. Segundo ele, Washington deve ampliar penalidades após o governo americano já ter aplicado sanções ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo.

Eduardo Bolsonaro declara que Moraes “queimou todas as suas opções” e que o presidente dos EUA, Donald Trump, “ainda não”. Trump ainda tem a opção de intensificar sua postura com base na reação de Moraes, incluindo a possibilidade de sanções contra a esposa de Moraes, “que é seu braço financeiro”, além de revogação de vistos a aliados do ministro.

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A ameaça de retaliações já havia sido estendida a aliados de Moraes na semana anterior, em publicação da Embaixada dos EUA no Brasil.

Eduardo Bolsonaro enfatizou que pretende levar o tema Europa para pressionar por sanções contra a corte brasileira no Parlamento Europeu. “Quero levar as sanções dos EUA para a atenção dos parlamentares europeus para que ele possa ser sancionado lá”, afirmou. Apesar das críticas internas, que acusam sua campanha de prejudicar exportações e empregos no Brasil, Eduardo defende que sua atuação visa “salvar a democracia” e admite estar preparado para “as pessoas da esquerda que possam me insultar e criticar”.

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Com informações do Estadão Conteúdo

Publicado por Nícolas Robert

Fonte por: Jovem Pan

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