Em meio à greve, o ministro sinaliza apoio aos servidores da cultura em relação à questão da “valorização”
O funcionalismo demanda um plano de carreira e a admissão de mais servidores; manifestação ocorreu antes da reunião em Rio.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, afirmou ter “compromisso” com a “valorização” dos profissionais.
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A declaração foi proferida em evento do Ministério no Rio de Janeiro, na terça-feira (20), durante a reinauguração do Palácio da Guanabara e a entrega da Ordem do Mérito Cultural a homenageados.
Os servidores, em greve desde o final de abril, manifestaram-se na capital fluminense, próximo ao Palácio da Liberdade, local onde se realizou a cerimônia na tarde de terça-feira.
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Museus federais e unidades de autarquias vinculadas ao Ministério do Cultura, incluindo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), encontram-se fechados.
Os funcionários necessitam, sobretudo, da organização de um plano de carreira e da admissão de mais colaboradores.
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“Reitero nosso compromisso com a valorização de vocês, servidores, especialmente na luta pela estruturação do plano de carreira”, declarou Margareth.
Essa homenagem, em especial, representa um presente significativo que pode ser oferecido na celebração dos 40 anos do Ministério da Cultura, e é bastante merecido.
Os servidores apresentaram, no meado do ano passado, uma proposta de plano de carreira, mas, desde então, não houve avanços relevantes em relação à demanda, o que levou à decisão de realizar a greve.
No início do mês, Margareth e a ministra da Gestão, Esther Dweck, se reuniram para discutir o assunto. A expectativa das secretarias é que o plano seja incluído na próxima Lei Orçamentária Anual (LOA), para 2026.
Fonte: CNN Brasil