Embaixada do Brasil em Jerusalém detalha protocolos em relação a ataques entre Irã e Israel
Historiador e guia turístico descreve as medidas de proteção adotadas e o clima de apreensão da população em relação aos ataques entre Israel e Irã.

Um morador brasileiro em Jerusalém relatou a situação de tensão em ataques-do-grupo-houthi-a-partir-do-iemen/”>Israel devido aos recentes ataques entre o país e o Irã. Isaque Levy, historiador e guia turístico, detalhou os procedimentos de segurança e o ambiente na região em entrevista à CNN Brasil.
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Levy informou que as vias de Jerusalém estavam desocupadas e os locais turísticos, como a parte antiga da cidade, foram interditados em razão da necessidade de precaução.
A antiga Jerusalém foi totalmente isolada, os portões da cidade foram fechados, impedindo a entrada em seus arredores, declarou.
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Protocolos de segurança e alertas
O entrevistado descreveu o sistema de alertas e os protocolos de segurança implementados em Israel. Ele afirmou que a população recebe notificações no celular aproximadamente 10 minutos antes do lançamento de mísseis balísticos.
Ao ouvir o toque dos alarmes, os residentes dispõem de cerca de dois minutos e meia para se encaminhar para os locais de abrigo.
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“Frequentemente, os acidentes e as maiores tragédias ocorrem quando as pessoas ouvem a sirene, não estando preparadas e, nessa crise de ansiedade, se machucam, correndo em direção aos abrigos”, explica Levy.
Sentimento da população
O historiador descreveu uma combinação de sentimentos entre os israelenses, que ia do orgulho nacional à apreensão. “Uma parcela é fruto de um orgulho nacional, finalmente há uma retribuição contra o Irã. E outra parte é marcada pela apreensão, sabemos que, apesar das capacidades do exército israelense, haverá um custo elevado a ser pago” declarou.
Além disso, ele abordou a denominada “Doutrina Begin”, que norteia a política de segurança de Israel, explicando que o país age preventivamente contra ameaças consideradas existenciais.
Fonte por: CNN Brasil