Empresa chinesa GAC informa a Lula sobre planos de produção de veículos em Goiás

A empresa prevê investimentos no Brasil equivalentes a US$ 1,3 bilhão.

12/05/2025 9h43

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(Imagem de reprodução da internet).

A montadora chinesa GAC Motor informou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que planeja estabelecer-se em Catalão, Goiás, com o objetivo de produzir três modelos de veículos (um híbrido e dois elétricos) para o mercado brasileiro.

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A empresa também ofereceu e o governo aceitou o uso de uma frota de veículos elétricos da empresa na COP30, a ser realizada em Belém, Pará.

O presidente do grupo, Feng Xingya, foi o primeiro empresário a receber uma audiência reservada de Lula, em Pequim.

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A empresa anunciou que seus investimentos no Brasil totalizam atualmente US$ 1,3 bilhão.

A GAC Motor reiterou ao presidente Lula a intenção de estabelecer um centro de pesquisa e desenvolvimento na região Nordeste, cuja localização ainda não foi definida.

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O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), estava presente na audiência; a BYD, outra empresa chinesa, instalou suas operações na antiga fábrica da Ford em Camaçari (BA) em outubro de 2023.

Lula comemorou os anúncios e afirmou que a entrada da GAC no mercado nacional é resultado da parceria estratégica entre os governos do Brasil e da China.

A empresa chinesa está em negociações para adquirir a fábrica operada pela HPE Automotores em Catalão, que encerrou suas atividades no final do ano passado. A unidade fabricava modelos da Mitsubishi e Suzuki. O projeto prevê o início da instalação em 2024.

A montadora chinesa apresentou os modelos Aion V, Hyper HT e Emkoo, que pretende comercializar no Brasil, em frente ao hotel St. Regis, na capital chinesa, onde se hospeda a comitiva de Lula.

A GAC convida Lula para o lançamento de cinco modelos, inicialmente importados, em cerimônia que ocorrerá no dia 23 de maio, em São Paulo.

A empresa se reuniu no ano passado com o vice-presidente Geraldo Alckmin, ao anunciar sua entrada na disputa por uma parcela do mercado nacional, após as chegadas da BYD e da GWM.

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Fonte: CNN Brasil

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