Empresa gestora do aeroporto de Guarulhos reinicia tratativas com devedores

Invepar busca evitar a insolvência.

13/06/2025 21h11

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(Imagem de reprodução da internet).

A Invepar, controladora da GRU Airport, concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos, retomou as negociações com credores para evitar a recuperação judicial. O objetivo é homologar um novo período de suspensão de cobranças, que protege a empresa contra o aumento das dívidas, e buscar um acordo, conforme informações do Estadão/Broadcast. As dívidas em renegociação atingem R$ 1,5 bilhão.

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A reunião de acionistas destinada a votar o pedido de recuperação judicial foi suspensa. Os termos de um acordo precisam ser definidos até o final da próxima segunda-feira (16) quando cessa a proteção contra credores (cautelar) concedida à empresa pelo Judiciário. Na mesma data, a Invepar deverá apresentar um pedido de recuperação judicial, seja ele judicial ou extrajudicial, ou qualquer outro plano.

A Invepar declarou, em nota, que a Assembleia Geral Extraordinária de acionistas, por unanimidade, decidiu suspender as atividades, com a data de 16 de junho de 2025, às 18h, ou antes, se necessário, para a retomada.

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A empresa deverá solicitar um prazo adicional e ajustar as negociações com o Mubadala Capital, veículo de investimento do fundo soberano de Abu Dhabi, que é credor de metade de R$ 650 milhões em títulos emitidos pela companhia. O Mubadala solicitou o pagamento antecipado das dívidas.

As demais debêntures estão com os fundos de previdência Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa), que não votam em temas relacionados às debêntures por serem também acionistas da Invepar.

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A antecipação do pagamento foi solicitada devido ao não cumprimento de obrigações estabelecidas no contrato, no valor de R$ 30 milhões, que compreendia o repasse de dividendos da Lamsa, da Linhas Amarelas do Rio de Janeiro e parte dos recursos obtidos com a venda da participação de 4,73% na VLT Carioca para a Motiva (antiga CCR), finalizada em março deste ano.

Além dos investidores, a empresa possui dívidas provenientes da concessão já extinta da rodovia BR-040, que conecta Juiz de Fora a Brasília, com Bradesco, Itaú e Banco do Brasil.

Fonte por: CNN Brasil

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