Nos últimos anos, o desenvolvimento e a busca pela chamada “inteligência artificial geral” (AGI) – originalmente proposta por Mark Gubrud em 1997 – tem perdido espaço no discurso das grandes empresas de tecnologia. Apesar do termo, que se refere a sistemas com capacidade de igualar ou superar a inteligência humana, em tarefas que envolvem raciocínio e trabalho intelectual, as empresas estão adotando novas nomenclaturas para evitar confusões, receios do público e imprecisões.
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CEO’s Abandonam o Termo AGI
Ao longo deste ano, líderes de empresas de IA, como Dario Amodei, CEO da Anthropic, que classificou o termo como “de marketing”, Sam Altman, CEO da OpenAI, e Satya Nadella, da Microsoft, têm minimizado a importância da AGI. Eles consideram o termo “não útil” ou até mesmo “sem sentido” em certos contextos, demonstrando uma mudança de postura.
Novas Termologias Surgem
Em vez de AGI, as empresas estão introduzindo novos conceitos, como “superinteligência pessoal” (PSI), pela Meta, “superinteligência humanista” (HSI), pela Microsoft, “inteligência geral útil” (UGI), pela Amazon, ou simplesmente “IA poderosa” (PI), como tem utilizado a Anthropic.
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Essas redefinições visam desviar o foco de um cenário de poder desmedido e potencial ameaça à humanidade.
Busca por Sistemas Controláveis
O objetivo principal dessas novas nomenclaturas é criar sistemas de IA úteis e controláveis, voltados para aumentar a produtividade humana, sem as preocupações associadas à ideia de uma IA com capacidades superiores e potencialmente perigosas. A mudança busca um caminho mais pragmático e menos assustador.
Novos Desafios na Definição
A “superinteligência artificial” (ASI) surge como uma alternativa, focada em uma IA que ultrapassa a inteligência humana em todas as áreas. No entanto, a própria definição de “superinteligência” permanece vaga, levantando questões sobre como medir e validar essa capacidade.
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A falta de um critério claro dificulta a avaliação do progresso e o entendimento dos impactos da expansão da inteligência artificial.
Apesar da incerteza, o investimento em sistemas de IA continua em ritmo acelerado, com centenas de bilhões de dólares sendo direcionados para a automação de tarefas humanas. O futuro da IA permanece em constante evolução, com novas terminologias e acrônimos surgindo para descrever o momento atual.
