Entenda o que implica incluir o nome em lista da Interpol

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, ordenou a prisão preventiva da parlamentar que se encontra fora do país.

04/06/2025 13h57

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(Imagem de reprodução da internet).

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), em razão de um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

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A deputada anunciou na terça-feira passada que não está mais no Brasil. Ela deixou o país, viajou para os Estados Unidos e, de lá, pretende seguir para a Itália, onde deseja se estabelecer.

Para que a Polícia Federal (PF) possa efetuar o arresto preventivo, é necessário que o nome de Zambelli seja adicionado à lista de Difusão Vermelha da Interpol. A partir daí, a parlamentar é considerada como foragida.

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A inclusão do nome age como um aviso global, visando à localização e captura da pessoa em questão.

O advogado criminalista Anderson Lopes, mestre em processo penal pela USP, esclarece que o processo seguirá agora desta maneira:

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O ministro Alexandre de Moraes enviará o mandado de prisão para a Polícia Federal brasileira, que, por sua vez, o encaminhará para a Interpol. Ao receber o mandado de prisão, a Interpol compartilhará o pedido com todos os países que fazem parte do organismo criminal, até porque não se tem notícia exata da localização da deputada ou, ainda que se saiba o paradeiro atual. Ela pode se locomover até que a ordem seja cumprida.

O advogado criminalista Bruno Salles já havia informado à CNN que a parlamentar não poderia viajar dos Estados Unidos para a Itália, onde possui cidadania, após a emissão do mandado de prisão preventiva e também da inclusão do nome dela na Difusão Vermelha.

O advogado criminalista Bruno Salles afirma que pode ser necessário incluir o nome dela na lista de “red diffusions”, ou difusão vermelha, da Interpol. Se isso ocorrer e ela passar pelo aeroporto, poderá ser presa.

A Organização Internacional de Polícia Criminal tem a responsabilidade de auxiliar as polícias dos países que integram sua estrutura.

Atualmente, 196 países são membros da Interpol. Todos eles podem compartilhar e acessar informações sobre crimes, criminosos e foragidos.

Cada um destes países possui um Escritório Central Nacional (NCB) da Interpol, o que vincula a aplicação da lei nacional com outros países e com a Secretaria-Geral da Organização.

Fonte por: CNN Brasil

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