Estados Unidos mobilizam aeronaves e embarcações na região do Oriente Médio, informam fontes

As forças armadas dos Estados Unidos implementaram diversas ações para assegurar seus ativos e equipamentos na região do Oriente Médio, diante do contínuo conflito entre Israel e Irã.

As autoridades de defesa informaram à CNN americana que incluem a remoção de todos os aviões não abrigados da base no Catar e o deslocamento de navios da Marinha dos EUA sediados no Bahrein.

As autoridades e uma fonte próxima informaram que o Comando Central dos Estados Unidos também pré-posicionou suprimentos adicionais de sangue na região, o que é um procedimento operacional padrão sempre que há a possibilidade de um ataque contra forças americanas.

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Um dos oficiais detalhou as alterações como um planejamento cuidadoso e preventivo, considerando as ameaças do Irã de atacar tropas e bases americanas no Oriente Médio caso os EUA decidam apoiar Israel em um ataque às instalações nucleares iranianas.

Aviões americanos sem proteção foram removidos da base aérea de Al Udeid, no Catar, no início desta semana, confirmou uma autoridade após imagens de satélite mostrarem que a área havia sido desocupada.

Adicionalmente, todos os navios da Marinha dos Estados Unidos que estavam ancorados na Base de Apoio Naval do Bahrein – a base naval americana no país insular – partiram do porto no início desta semana.

Não está claro para onde os aviões e navios foram realocados durante o aumento das tensões.

O presidente Donald Trump ainda não decidiu se atacará as instalações nucleares iranianas, informou a CNN americana. Contudo, caso o faça, Teerã ameaçou retaliar diretamente contra os EUA.

O Irã detém diversas organizações na região que podem realizar ataques com míssese balísticos e drones contra forças e bases americanas.

Em janeiro de 2024, três militares dos Estados Unidos foram mortos e muitos ficaram feridos após uma milícia xiita, com apoio do Irã, realizar um ataque por drones contra a Torre 22, uma base americana na fronteira entre a Síria e o Iraque.

Fonte por: CNN Brasil