Executivo propõe regulamentação de voos com balão após fatalidades
Ministério do Turismo busca agilizar a definição de normas próprias para a atividade, que atualmente é enquadrada como “prática desportiva”.
O governo federal iniciará debates para regulamentar o balonismo no Brasil após 9 pessoas morrerem em 2 acidentes em 1 semana. Segundo o jornal O Globo, o Ministério do Turismo pretende acelerar a criação de regras específicas para a atividade, que atualmente é classificada como “prática esportiva”.
O ministério informou que se espera um avanço considerável no processo, ainda nesta semana, em razão de uma reunião com os envolvidos no assunto.
Ocorreram acidentes em Santa Catarina e São Paulo. O mais grave foi registrado no sábado (21.jun.2025) em Praia Grande (SC), quando um balão com 21 pessoas pegou fogo durante o voo e 8 pessoas faleceram. O outro acidente ocorreu no dia 15 de junho em Capela do Alto (SP), onde uma pessoa morreu.
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A Anac enquadra a atividade como prática esportiva de alto risco, sem certificação ou garantia de capacidade de voo para as aeronaves. Entende que a atividade “se desenvolve por conta e risco dos envolvidos”.
O acidente em Praia Grande ocorreu em uma região apontada como 1 dos 5 destinos turísticos de balões mais importantes do mundo e o mais relevante da América do Sul. A atividade também constitui uma das principais atividades econômicas na localidade, com aproximadamente 600 voos mensais na área.
Em Santa Catarina, as atividades de balão foram temporariamente suspensas após o acidente.
O piloto Elves Crescência declarou à Polícia Civil possuir três anos de experiência e mais de 700 horas de voo.
O piloto, em depoimento veiculado pelo programa “Fantástico” da TV Globo, relatou que o incidente teve início após sentir cheiro de queimado, menos de cinco minutos após o decolagem.
Retirei o lacre do extintor, e no momento em que apertei nada de pó saiu, disse. Durante a descida, ele orientou os passageiros a saltarem quando o cesto tocasse o solo. Quatro pessoas pularam de aproximadamente 150 metros de altura e morreram com o impacto. Outras quatro não conseguiram sair do balão.
A investigação da Polícia Civil de Santa Catarina apura se houve erro humano ou falhas técnicas nos equipamentos de segurança que provocaram o incêndio no balão.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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