Fernanda Bonin: entenda os envolvidos no caso da professora assassinada em SP

O corpo da vítima demonstrava evidências de estrangulamento, com um cordão que se assemelhava a um cadarço enrolado ao redor do pescoço.

12/05/2025 9h19

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(Imagem de reprodução da internet).

A morte da professora de matemática Fernanda Reinecke Bonin, de 42 anos, ocorrida em 28 de abril, em um terreno baldio na zona Sul de São Paulo, está sendo investigada como feminicídio pela Polícia Civil.

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Polícia aponta cinco suspeitos no assassinato de professora em SP.

O corpo da vítima apresentava sinais de estrangulamento, com um cordão semelhante a um fungo enrolado no pescoço. As investigações realizadas pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) indicam a participação de cinco indivíduos no crime.

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A vítima do assassinato era professora de matemática em uma escola de alto padrão na zona oeste de São Paulo. Fernanda Bonin estava casada há oito anos com Fernanda Loureiro Fazio, embora não residissem juntas desde um ano anterior, com frequentes mudanças de endereço. As duas participavam de terapia de casal em busca de reconciliação.

O casal possuía dois filhos que alternavam nas residências da mãe. A polícia investiga possíveis ciúmes e questões financeiras, incluindo um seguro de vida no valor de R$ 500 mil.

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Parentes relataram que a vítima estava se preparando para uma mudança para a Alemanha em razão de uma proposta de trabalho, o que pode ter influenciado o crime. Imagens de segurança capturaram a última vez que Fernanda Bonin foi vista com vida, por volta das 18h50 do domingo, 27 de abril, ao sair de seu edifício em um Hyundai Tucson.

Suspeito principal.

Fernanda Loureiro Fazio é ex-companheira da vítima. Possui 45 anos e é médica veterinária. Fazio é considerada a mandante do crime e foi presa preventivamente desde a última sexta-feira (9).

Determine quais podem ter sido os motivos que levaram ao crime, segundo investigações iniciais.

O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a prisão preventiva de Fazio no sábado (10). Fazio compareceu para prestar depoimentos à polícia, mas decidiu não falar após sua prisão, optando por se manifestar somente em audiência. Ela nega envolvimento na morte de sua ex-companheira em declarações anteriores.

As investigações indicam que ela orquestrou uma emboscada envolvendo Fernanda Bonin, utilizando o pretexto de assistência mecânica para o automóvel. A polícia identificou contradições no relato de Fazio e um laudo técnico refutou a alegação de falha no veículo.

Após ser considerada solucionada, a situação passou a ser vista com suspeitas após João Paulo Bourquin alegar que Fernanda Fazio estava à frente do crime. Rosemberg Joaquim de Santana é descrito como um “faz-tudo” de Fernanda Fazio e teria planejado o crime, mobilizando os demais suspeitos.

Identifique-se com a ex-namorada, suspeita de ordem de homicídio de professora em SP.

Outros suspeitos

João Paulo Bourquin é um dos suspeitos de envolvimento no crime. Ele foi preso temporariamente na quinta-feira (8). Bourquin foi flagrado por câmeras de segurança abandonando o carro da professora.

Ele declarou que o crime ocorreu sob a direção de Fernanda Fazio e que sua tarefa era “despistar” o veículo. A polícia identificou uma impressão digital parcial no carro da vítima, atualmente em análise, e utilizou-a como justificativa para a solicitação de prisão preventiva.

João Paulo afirma não ter estado no local do crime, mas a polícia acredita que ele também participou do assassinato. A delegada Ivalda Aleixo mencionou que João Paulo possuía uma coleção de cadernos em casa.

Rosemberg Joaquim de Santana é apontado como suspeito. Ele foi preso no domingo (11). As investigações indicam que Rosemberg atuava como braço direito de Fernanda Fazio e arquitetou o crime, mobilizando os demais envolvidos.

A polícia acredita que ele certamente participou do crime e estaria presente na cena da execução. Ele é considerado um dos suspeitos de participação direta na execução.

Ivo Rezende dos Santos é mais um suspeito. Ele é considerado foragido e possui um mandado de prisão preventiva em aberto. A polícia acredita que ele certamente participou do crime e estaria na cena da execução. Ele é considerado um dos suspeitos de participação direta na execução.

Uma mulher não identificada foi flagrada por câmeras de segurança saindo do carro de Bonin junto com João Paulo. A polícia informou que solicitará o arresto da suspeita. João Paulo Bonin alegou que ela é uma amiga com quem esteve no momento do crime.

Os homens acusados do crime possuíam histórico de envolvimento com a polícia, incluindo acusações de homicídio e tráfico de drogas. A investigação, conduzida pelo DHPP, continua para apurar todos os aspectos do crime, definir o papel de cada participante e efetivar a prisão dos demais suspeitos que não foram detidos.

Outro lado

A CNN tentou contato com a defesa dos suspeitos, porém não obteve resposta até o momento. O espaço permanece aberto.

Fonte: CNN Brasil

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