Galípolo destaca a “agilidade” de Haddad em recuar das medidas do IOF
O diretor do Banco Central ainda não demonstra grande confiança nas medidas.

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, justificou na sexta-feira 23 a rapidez do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao revogar parcialmente as determinações relativas ao Imposto sobre Operações Financeiras, o IOF.
Todos precisam louvar e reconhecer que o ministro, em poucas horas, cancelou a medida, antes da abertura do mercado, após ouvir a sociedade. É preciso reconhecer a agilidade com que a Fazenda atuou, afirmou em um evento promovido pela FGV.
O diretor do BC ainda enfatizou a autonomia da instituição e declarou que somente ficou sabendo dos detalhes da decisão no anúncio. “Quando Haddad afirma que não há negociação ou revisão do BC de medidas tomadas pela Secretaria, o ministro demonstra o cuidado que ele tem pela separação institucional dos mandatos”.
Leia também:

Ciro Gomes deixa o PDT e avalia PSDB e União como novas opções políticas

Zanin derruba lei de desoneração, mas mantém reoneração gradual em decisão crucial

Moraes libera Bolsonaro para celebrar aniversário da filha em casa com nove convidados
Apesar de sua defesa, Galípolo afirmou nunca ter tido grande simpatia pelas medidas. “Mas isso não implica em qualquer tipo de ingerência ou reflexo do que a Fazenda deve fazer”, disse.
Mais cedo, Haddad declarou que a revogação de uma parte das alterações representa uma correção de rumo. “Recebemos, após o anúncio de ontem, uma série de subsídios de pessoas que operam os mercados, salientando que aquilo poderia acarretar algum tipo de problema”, pontuou.
Com o primeiro decreto, a equipe econômica previa arrecadar 20,1 bilhões de reais neste ano. Na prática, o ministério retomou um decreto de 2007 que estabelece isenção de imposto para remessas ao exterior referentes a aplicações em fundos de investimento no mercado internacional.
O governo também cedeu em relação às remessas de recursos para contas de contribuintes brasileiros no exterior para investimentos, que agora permanecem sob uma alíquota de 1,1%. “Este é um ajuste na medida — feito com equilíbrio, ouvindo o país, e corrigindo rumos sempre que necessário”, argumentou a Fazenda.
Fonte: Carta Capital
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
Aqui no ZéNewsAi, nossas notícias são escritas pelo José News! 🤖💖 Nós nos esforçamos para trazer informações legais e confiáveis, mas sempre vale a pena dar uma conferida em outras fontes também, tá? Obrigado por visitar a gente, você é 10/10! 😊 Com carinho, equipe ZéNewsAi 📰 (P.S.: Se encontrar algo estranho, pode nos avisar! Adoramos feedbacks fofinhos! 💌)