Gleisi afirma que a postura de “andar de cima” resiste a ajustes de Haddad

A ministra das Relações Institucionais aponta redução de apoio na Câmara em razão da pressão do agronegócio e do setor financeiro.

11/06/2025 16h47

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(Imagem de reprodução da internet).

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), declarou nesta quarta-feira (11.jun.2025) que o retrocesso de parlamentares da base governamental na Câmara dos Deputados em relação ao pacote de medidas fiscais apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), decorre da pressão de setores específicos, notadamente do mercado financeiro.

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Após a reunião na residência oficial do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), Gleisi afirmou que havia um clima de união no dia 8 de junho. No entanto, a situação se alterou com o desenvolvimento do debate sobre a tributação.

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A ministra afirmou que se tratava de um espírito de construção, ressaltando que provavelmente se sentiram sob forte pressão de determinados grupos. Ela enfatizou que o mercado exerce grande pressão quando a questão da tributação do sistema financeiro é levantada.

Gleisi mencionou o agronegócio e o mercado imobiliário como setores que têm questionado as propostas do governo. Declarou que os produtores rurais deverão receber aproximadamente R$ 165 bilhões em subsídios em 2025, o que, na visão da ministra, justifica um maior peso da tributação sobre o setor.

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Sustentou que a alíquota destinada a fundos exclusivos é pequena em relação ao imposto pago por trabalhadores.

“É importante notar que 5% é significativamente diferente de 27,5% que a população trabalhadora paga de imposto neste país”, declarou.

Fonte por: Poder 360

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