O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), declarou que as emendas parlamentares impositivas são utilizadas para atender a interesses eleitorais, e não às necessidades do país. A afirmação foi feita durante audiência pública no STF (Supremo Tribunal Federal), convocada pelo ministro Flávio Dino para tratar dos repasses.
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A reunião com especialistas e interessados no assunto foi organizada para obter informações técnicas necessárias ao julgamento de diversas ADIs (Ações Diretas de Inconstitucionalidade) relacionadas às emendas.
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O presidente do FÓrum Nacional de Governadores, Mauro Mendes, classificou as emendas como uma “anomalia” e um instrumento de barganha política. “Atualmente, elas atendem mais à gestão de interesses eleitorais do que às demandas da sociedade”, afirmou.
O governador criticou o montante destinado aos repasses. De acordo com ele, os R$ 50 bilhões previstos não têm gerado impacto proporcional no desenvolvimento do país. Mendes também afirmou que a centralização das emendas no debate legislativo prejudica o funcionamento do Congresso.
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Para ele, o assunto prevalece na agenda do Legislativo, relegando temas importantes a segundo plano. “Grande parte do que se discutia no Congresso era essa questão das emendas. Se fizermos uma análise, a maior parte das notícias se concentrava nessa disputa das emendas, enquanto muitos temas relevantes estavam paralisados”, declarou.
Fonte por: Poder 360