Governadores da Oposição se Reúnem para Combater Propostas de Segurança e Crime Organizado

Governadores de Oposição se Reúnem para Discutir Propostas de Segurança

Um grupo de governadores de estados opositores se reunirá na próxima quarta-feira (12) para abordar questões cruciais de segurança pública. O encontro visa definir estratégias em resposta às novas propostas legislativas em discussão no Congresso Nacional, incluindo o Marco Contra o Crime Organizado.

A reunião ocorre após o anúncio do presidente da Câmara dos Deputados, , sobre o avanço do chamado “PL Antifacção”, proposto pelo governo, e do “PL Antiterrorismo”, que será relatado pelo deputado (PP-SP). O parecer foi formalizado na última sexta-feira (7), após a designação de Derrite como relator da matéria.

Entre os confirmados para participar do almoço estão (MG) e (GO). Também foram convidados (RJ), (RS), Ibaneis Rocha (DF), (SC) e a vice-governadora do DF, Celina Leão, que ainda estão avaliando sua participação.

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O evento é visto como uma tentativa de unir forças e construir uma frente de oposição coesa em torno do combate ao crime organizado, um tema central na agenda legislativa deste período, especialmente após a Megaoperação Contenção no Rio de Janeiro, nos complexos da Penha e Alemão, ocorrida há cerca de duas semanas e que resultou em mais de 120 mortes.

A escolha de Derrite para relatar o aumento das penas para as facções gerou críticas por parte do governo. A ministra das Relações Institucionais, , afirmou que o debate sobre Segurança Pública seria contaminado por objetivos eleitoreiros do campo da direita.

Derrite rebateu, afirmando que a Segurança Pública é uma pauta urgente e suprapartidária, ressaltando que “quando o tema é segurança, não há direita nem esquerda, há apenas o dever de proteger”.

Derrite é secretário de Segurança do nome mais cotado pela direita para substituir o ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais do ano que vem. O substitutivo apresentado por ele prevê penas semelhantes às aplicadas a terroristas para organizações criminosas, com um tempo máximo de prisão de 40 anos e a possibilidade de progressão de regime em até 80%.