Não é sempre apropriado comparar um orçamento doméstico com as contas públicas de um país. Contudo, é possível quando se trata de dívida bruta.
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Pode-se denominar da maneira que for conveniente, como investimento social, ajuda emergencial ou auxílio para os necessitados. Contudo, no fim, se transforma em dívida pura.
A dívida do governo brasileiro se encontra em uma trajetória perigosa de aumento, segundo a Instituição Fiscal Independente do Senado.
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A assessoria, como o nome sugere, refere-se a questões financeiras e de crédito. Não se trata de uma consultoria econômica com intenções negativas em relação ao governo petista.
A instituição alega que o governo Lula apenas elevou a dívida bruta desde sua posse, de forma acelerada.
Qual é a razão disso? A mais evidente: o governo despesa mais do que arrecada. Para simular que está equilibrando as contas, ele subestima as despesas e inflaciona as receitas.
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A Instituição Fiscal Independente alerta que esse método está exaurido, tendo provocado o encolhimento abrupto dos gastos discricionários (aqueles não obrigatórios, que o governo pode escolher) e a já limitada capacidade pública de investimento.
A dívida bruta segue em ascensão e deverá ultrapassar o Produto Interno Bruto do país em cinco anos. Uma cifra considerada desastrosa para um país emergente como o Brasil.
Fundamentalmente, a melhor analogia reside na lei da gravidade. Você pode atribuir qualquer nome que desejar a ela. No entanto, se não a observar, acabará sendo esmagado por ela.
Fonte por: CNN Brasil