O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o tamanho do déficit não será determinante na disputa eleitoral de 2026. A declaração foi feita durante um jantar do grupo de advogados Prerrogativas, em São Paulo, na sexta-feira (13.jun.2025), conforme reportado pela CNN Brasil.
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Não identifico nenhum perigo. […]. Desembolsar mais não irá reverter ou mudar nada [nas eleições]. Não acredito que o tamanho do déficit irá resolver a eleição, declarou o ministro.
Haddad também rejeitou que um possível aumento dos gastos públicos aumente a popularidade do governo federal. Ele afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está comprometido com o arcabouço fiscal – conjunto de regras que substituiu o teto de gastos.
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“Não poderíamos fazer o que o Bolsonaro fez para 2022: dar calote em precatórios e cortar o ICMS dos Estados. Não tem ambiente político para isso”, disse o ministro.
Haddad também discutiu o impasse com o Congresso em relação à Medida Provisória sobre o aumento de impostos, que representava uma opção em substituição à revisão da elevação da alíquota do IOF.
O ministro também abordou o impasse no Congresso em relação à medida provisória que eleva impostos, proposta elaborada após o governo ter revogado parte do aumento da alíquota do IOF.
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Segundo a Folha de S.Paulo, Haddad considerou natural que Executivo e Legislativo possuam posições distintas, mas avaliou que o conflito de ideias não deveria se transformar em crise institucional.
As cartas do governo estão sobre a mesa e, agora, será iniciado o debate entre os setores e os interessados. Acredito que temos tudo para atravessar para o outro lado.
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Fonte por: Poder 360