Em entrevista à TV Record News, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, responsabilizou Roberto Campos Neto pelo aumento da copom-alckmin-quer-que-a-taxa-selic-possa-diminuir-ainda-mais/”>Selic, que chegou a 15% a.a. A declaração do ministro não faz sentido, pois a elevação de 0,25 p.p. não estava precificada pelo mercado. Nem a curva de juros nem o relatório Focus apontavam para uma taxa básica de juros a 15%. Caso o mercado “não estivesse pedindo mais juros”, por que o Copom resolveu subir a taxa?
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Adicionalmente, as altas mencionadas na ata do Copom de dezembro de 2024, de 1 p.p., já se concretizaram, levando a Selic a 14,25%. Posteriormente, aumentos de 0,5 p.p. e de 0,25 p.p. foram implementados unicamente pela nova administração, formada por sete diretores nomeados por Lula e apenas dois por Bolsonaro.
Ainda outro ponto que sustenta o argumento de que Campos Neto não teve envolvimento com esse aumento é o caráter crítico da ata do Copom em relação à política fiscal do governo. O documento da autoridade monetária demonstra que Gabriel Galípolo não cedeu às pressões petistas e mantém o trabalho de Campos Neto. Permanece incerto por quanto tempo os petistas governistas continuarão a poupá-lo de críticas e pressões para reduzir as taxas de juros de forma abrupta.
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Fonte por: Jovem Pan