O Ministério das Relações Exteriores do Irã anunciou a suspensão da cooperação com a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), da ONU. A decisão foi comunicada nesta segunda-feira (30.jun.2025), após bombardeios israelenses e norte-americanos contra instalações nucleares iranianas.
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Teerã declarou que existem riscos à integridade física dos inspetores internacionais que atuam no país persa. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Esmaeil Baghaei, afirmou em uma coletiva de imprensa que “não é razoável esperar uma colaboração normal com a OIEA enquanto a segurança de seus inspetores está em risco”.
O diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, declarou na sexta-feira (27.jun) que os danos provocados pelos ataques não foram capazes de interromper de forma contínua o enriquecimento de urânio no país.
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Em poucos meses, estimaria que algumas centrais de enriquecimento de urânio possam retomar suas operações e gerar material enriquecido. O Irã possui essa capacidade, com recursos industriais e tecnológicos. Assim, se desejado, poderiam iniciar a produção novamente, afirmou em entrevista à CBS News.
A declaração contrasta com as afirmações do presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), que havia proposto uma eliminação total das instalações.
As usinas nucleares afetadas estão localizadas em diversas localidades e representam uma parte essencial da infraestrutura energética e de pesquisa do país. A interrupção da colaboração pode prejudicar os esforços de vigilância do programa nuclear iraniano, dificultando o trabalho de verificação que a agência realizava como parte dos acordos internacionais.
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Fonte por: Poder 360