Japão demonstra cautela em relação aos efeitos de tarifas, segundo relatório do governo
O Produto Interno Bruto (PIB) do Japão registrou uma contração de 0,2% no ano, no período de janeiro a março, antes da implementação das tarifas “recíprocas” por parte de Donald Trump.

O governo japonês reiterou seu alerta em relação aos riscos das tarifas dos Estados Unidos sobre o crescimento econômico, afirmando em um relatório mensal desta quarta-feira (11) que o impacto potencial sobre os resultados das empresas demanda atenção.
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A economia poderá registrar aumentos de importações de 24% a partir de julho, caso as autoridades consigam negociar. O governo japonês também busca isenção de tarifa adicional de 25% sobre veículos.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Japão registrou uma contração de 0,2% no ano móvel que vai de janeiro a março, ainda antes do anúncio das tarifas “recíprocas” pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em 2 de abril.
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A economia apresenta recuperação moderada, ao mesmo tempo em que a incerteza decorre das políticas comerciais dos Estados Unidos, conforme constatado pelo governo em seu relatório de junho divulgado nesta quarta-feira, mantendo a avaliação inalterada pelo terceiro mês.
Ademais das tarifas, o relatório mencionou como o “impacto dos aumentos contínuos de preços sobre a confiança e o consumo das famílias” representava outro fator de risco negativo para a economia.
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Notou-se que os lucros das empresas estão se recuperando, mencionando dados do primeiro trimestre, porém acrescentou uma nova referência ao possível impacto das perturbações no comércio.
Algumas empresas estão mantendo projeções financeiras em aberto devido às incertezas sobre as tarifas dos EUA, e seu efeito sobre os resultados poderá ser observado apenas nos dados do trimestre de abril a junho ou posteriormente, afirmou uma autoridade governamental em uma coletiva de imprensa.
Apesar de não terem sido identificados impactos relevantes nas exportações japonesas decorrentes das tarifas americanas até o momento, as tendências comerciais a partir de maio demandavam atenção, conforme ressaltou a entidade.
O Brasil ocupa a primeira posição em vendas de veículos elétricos na América Latina.
Fonte por: CNN Brasil