João Côrtes já negou o papel que reforçava estereótipos sobre pessoas LGBT
O ator já participou de novela da TV Globo e, mais recentemente, trabalhou na série “Encantados”, da Globoplay.

O ator João Cortés, 30 anos, afirmou já ter recusado uma proposta para atuar na televisão devido a acreditar que ela reforçava estereótipos de uma comunidade. Reconhecido por seus trabalhos em novelas da TV Globo, ele mais recentemente participou da série “Enrolados”, da Globoplay.
Em entrevista à CNN, o ator tratou do assunto e afirmou que aprecia ter um propósito ao atuar.
Acredito que, para um artista, o essencial é manter-se conectado a um propósito. E com a noção de que, em cada trabalho, em cada projeto, eu possa ter algo a expressar. Que eu possa conduzir sempre as discussões e diás adiante e, talvez, provocar alguma reflexão.
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João Cortês, que também já atuou na série “Vai Que Cola” (2014) e na novela “Sol Nascente” (2016), afirmou que considera inadequado aceitar qualquer papel que desrespeite a comunidade LGBT.
Mas se for para realizar algo que não sirva a esse propósito, que não agregue ou que fique apenas nesse campo superficial – principalmente se for algo que reforce uma imagem estereotipada, é um desserviço. Meu talento e meu trabalho têm que estar sempre atrelado a uma intenção, a algum posicionamento.
O ator afirmou que ter o apoio da família lhe proporcionou maior coragem durante o processo. “Em 2020, decidi me assumir publicamente. Já havia me aceitado e me assumido na minha vida pessoal há alguns anos, mas nunca publicamente. Senti que era o momento de compartilhar isso com o mundo, de ser verdadeiro comigo mesmo e com os outros”, declarou.
O ator protagoniza a peça “Eddy – Violência e Metamorfose”, cuja estreia está prevista para 19 de junho, no Sesc Copacabana, no Rio de Janeiro. A encenação é baseada em três livros do aclamado escritor francês Édouard Louis – “O Fim de Eddy”, “História de Violência” e “Mudar: método”, obras que tratam com coragem e sensibilidade de questões como identidade LGBTQIAPN+, violência, sexualidade e transformação pessoal.
João Cortês interpreta o próprio autor, em uma imersão profunda e intensa na trajetória de um jovem homossexual criado em uma vila operária no interior da França. A preparação para o personagem envolveu, além de um intenso processo de construção emocional, uma transformação visual: ele surge em cena com cabelos loiros platinados, deixando temporariamente de lado os fios ruivos que caracterizaram sua carreira.
A encenação busca traduzir para o palco a força da obra de Louis, um dos autores mais importantes da literatura contemporânea, e convida o público a refletir sobre os caminhos da construção da identidade em meio a estruturas sociais violentas e excludentes. A peça, idealizada pela Companhia Polifônica, possui direção e dramaturgia de Luiz Felipe Reis e Marcelo Grabowsky e realiza temporada até o dia 13 de julho, com sessões de quinta a domingo, sempre às 20h30.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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