Jovem Pan traz novamente entrevista com Didi, bicampeão do mundo pela seleção

Considerado o melhor jogador da Copa de 1958, o meia afirmou ter insistido para que Pelé fosse incluído no elenco.

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(Imagem de reprodução da internet).

Waldir Pereira, conhecido como Didi (1928-2001), é reconhecido como um dos grandes nomes da história do futebol mundial. Ele foi apontado como o melhor jogador da Copa de 1958, na Suécia, devido à sua percepção única do jogo, à habilidade de distribuição da bola e à precisão em cobranças de falta. Sua famosa “folha seca” era uma das suas principais armas. Didi conseguiu “derrubar” os goleiros do Peru, nas fases eliminatórias, e da França, na semifinal da competição.

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Após o empate sem gols contra a Inglaterra, na primeira fase, Didi sentiu-se apreensivo em relação ao futuro da seleção no torneio: começou a ter dificuldades para dormir e a consumir vitaminas prescritas pelo médico Hilton Gosling. Contudo, as coisas melhoraram! A seleção venceu a URSS por 2 a 0 e a classificação para a fase seguinte foi assegurada. Neste jogo, Pelé e Garrincha foram designados para o campo pelo treinador Vicente Feola.

Na decisiva data de 29 de junho de 1958, a equipe encontrava-se em desvantagem no marcador. O coordenador Didi, com serenidade, recebeu a bola e se dirigiu ao círculo central para a nova jogada. Essa atitude visava acalmar os colegas: “Percebi que o nosso time estava retraído e que a intensidade diminuiu”. A progressão lenta do jogador também era uma estratégia para conter a euforia do público local.

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Didi recebeu a bola após o gol do adversário. Acreditava-se na Europa que os brasileiros não possuíam condições psicológicas de lidar com a desvantagem no marcador”. Para o cineasta Luiz Carlos Barreto, Didi executou uma cena.

Originário de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, brilhou no Botafogo, no Fluminense e também se destacou no Real Madrid, da Espanha. Participou dos mundiais de 1954, 1958 e 1962. Após se aposentar do futebol, atuou como técnico em diversos clubes, tanto nacionais quanto internacionais. Na Copa de 1970, Didi liderou o time do Peru, que sofreu eliminação para a seleção brasileira nas oitavas de final.

Ouça agora uma entrevista que o ex-jogador concedeu à Jovem Pan, ao jornalista Claudio Zaidan, em 1990, ano em que o Rei Pelé completou 50 anos. Didi relata que fez de tudo para que o camisa 10 entrasse em campo na Copa de 1958.

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Fonte por: Jovem Pan

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