Juliana Oliveira ingressa com ação de indenização por estupro contra Otávio Mesquita
A ação judicial foi iniciada há quase quatro meses, após o apresentador entrar com uma denúncia contra a ex-assistente de palco; veja o valor solicitado.

A ação judicial proposta por Juliana Oliveira contra Otávio Mesquita, que a acusava de estupro durante o programa The Noite, de Danilo Gentili, em 2016, teve um novo desenvolvimento. A ex-assistente de palco busca R$ 150 mil em indenização ao apresentador.
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Quatro meses após Mesquita ingressar com a ação buscando R$ 50 mil em indenização contra Juliana, surge um novo pedido como resposta à defesa de Otávio Mesquita. O processo tramita na 11ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Ao Estado, o advogado de Juliana, Hédio Silva Junior, questionou, nesta terça-feira (12), a defesa de Otávio Mesquita: “É uma contradição. Inicialmente a defesa do Otávio Mesquita (disse) que não houve crime, e que teria havido a prescrição. Ou não há crime ou o crime foi prescrito.”
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A “prescrição” de um crime é quando, após um determinado período de tempo, há a perda do direito do Estado em punir o indivíduo pelo delito.
A defesa de Mesquita, contatada pelo Estadão, também argumenta nesta terça-feira: “O novo pedido não altera nossa plena convicção, não só da inocência de Otávio Mesquita, mas sim do seu direito de ver reconhecida a injustiça contra ele praticada, com a condenação da Sra. Juliana ao pagamento de indenização por danos morais, a ser revertida à caridade”.
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Investigue a denúncia de Juliana Oliveira
Juliana Oliveira denunciou Otávio Mesquita por agressão sexual que teria ocorrido em 2016 no programa The Noite, apresentado por Danilo Gentili na emissora SBT. O vídeo, disponível no YouTube, registra Otávio Mesquita subindo ao palco utilizando um cabo de aço. Juliana auxilia na remoção dos equipamentos de segurança e ele toca em seus seios e outras partes do corpo, simulando atos sexuais. A cena é repetida.
O advogado responsável pela denúncia contra Juliana Oliveira e Hédio Silva Jr. explica por que decidiu prosseguir com a acusação de estupro. “Quando eu falo em assédio, estou falando de uma abordagem desconfortável, eventualmente vexatória. Não há toque físico, não há toque erótico. Até 2009, realmente o estupro exigia a penetração. A partir de então, o tipo de estupro, praticado mediante violência física, passou a abrigar também o ato libidinoso, o que chamamos de tipo penal aberto; ou seja, a jurisprudência vai dizer o que é”.
Contudo, o advogado de Mesquita apresenta outra perspectiva. “Compreendemos que, se a pessoa que está reclamando tivesse conhecimento disso, teria, na época, por lei, um prazo de seis meses para apresentar uma representação, que não foi feita”, declarou Roberto Campanella. “Estamos falando agora quase dez anos depois. E também entendemos que não se aproxima sequer de um ato de estupro.”
Em abril, o advogado do apresentador informou que ingressou com uma ação civil indenizatória contra Juliana, que iniciou a tramitação no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). “Entramos com a ação em razão dessa acusação que consideramos gravíssima e infundada, e que causa dano na imagem de Otávio”, explicou. “Consideramos um abuso da manifestação. Se alguém aguardou quase dez anos para fazer uma acusação dessas, imaginávamos que poderia fazer para a parte em primeiro lugar, e não ir diretamente à mídia buscar exposição”.
Fonte por: Jovem Pan