Contradições nos depoimentos e evidências ainda não interpretadas envolvem o mistério em torno da morte do empresário Adalberto Amarílio dos Santos Júnior. A Coluna teve acesso a mais uma parte do laudo da Polícia Técnico-Científica que demonstra a presença de sêmen na região do pênis da vítima. O exame realizado por médicos legistas aponta a presença (Antígeno Prostático Específico), que pode indicar um ato sexual antes de ser jogado no buraco e depois morrer. O material não foi encontrado no ânus e boca, podendo ser descartada a hipótese de que tenha sido violentado. Outro apontamento dos peritos foi a presença de marcas nos joelhos (ralados) enquanto ele ainda estava com vida.

O laudo necroscópico que aponta a causa da morte demonstra que houve asfixia violenta, possivelmente causada por um mata-leão ou outro golpe que o levou à morte. O corpo foi encontrado sem as calças, meias e tênis. Não há evidências de que ele tenha caminhado até o local, o que leva a Polícia Civil a acreditar que o empresário foi jogado na área onde estão sendo realizadas obras na região do Autódromo de Interlagos, em São Paulo. O laudo toxicológico também indicou que Júnior, como era conhecido, não consumiu álcool e maconha, o que contradiz o relato do amigo Rafael Aliste, que em seu depoimento afirmou que eles beberam cerveja e fumaram maconha antes de se despedirem. A Secretaria de Segurança Pública já classifica o caso como homicídio, desconsiderando a hipótese de latrocínio ou morte acidental.

Fonte por: Jovem Pan

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