Líder socialista espanhol se retira após escândalo de corrupção, em novo revés para Pedro Sánchez

Pedro Cerdán declarou que também renunciará ao seu cargo de deputado na Câmara dos Deputados, assegurando sua inocência e afirmando que nunca praticou nenhuma irregularidade.

12/06/2025 15h53

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(FILES) Organization Secretary of the Spanish Socialist Party PSOE Santos Cerdan attends a plenary session at the Spanish lower house, Congress of Deputies, in Madrid on November 21, 2024. A top official in Spain's ruling Socialist Party was implicated on June 12, 2025 in a widening corruption investigation that has already ensnared a former close aide to Prime Minister Pedro Sanchez. Santos Cerdan, the party's organisation secretary and its third-ranking figure, is suspected of being an accomplice in the alleged improper awarding of a public contract during the Covid-19 pandemic, according to a newly published judicial report. (Photo by OSCAR DEL POZO / AFP)

O número três do Partido Socialista espanhol (PSOE), Santos Cerdán, anunciou, nesta quinta-feira (12), sua renúncia após ter sido implicado em um caso de corrupção que enfraqueceu o presidente do governo, Pedro Sánchez, cujo entorno é objeto de várias investigações judiciais. “Decidi apresentar a demissão de todos os meus cargos” no partido, indicou Cerdán em uma nota de imprensa, que até agora ocupava a terceira posição no organograma do PSOE, apenas abaixo de Sánchez e da vice-presidente do governo e ministra da Fazenda, Maria Jesús Montero. Cerdán afirmou que também deixará seu mandato como deputado do Congresso dos Deputados, embora tenha garantido sua “inocência” e que “jamais” tenha “cometido uma ilegalidade”.

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Declarou que considerava sua decisão em favor da defesa do partido, do qual o país necessita tanto, e se dedicaria a preparar sua defesa. O terceiro número do partido que governa a Espanha desde 2018 renunciou após o divulgar, na quinta-feira, um relatório policial que apresentou “indícios consistentes sobre a possível participação” de Cerdán junto ao ex-ministro José Luis Ábalos e ao próximo assessor deste, Koldo García Izaguirre, “em uma adjudicação indevida” de contratos públicos em troca de dinheiro. O juiz o convocou para depor em 25 de junho e Santos Cerdán afirmou que comparecerá nesse dia para oferecer “todas as explicações pertinentes para demonstrar” sua inocência.

Este caso representa uma nova dor de cabeça para Pedro Sánchez, que já enfrenta diversos processos judiciais em andamento. A esposa de Sánchez, Begoña Gómez, está sob investigação por suposta corrupção e tráfico de influências; seu irmão, David Sánchez, será julgado por suposto tráfico de influências em razão de sua contratação em uma instituição pública; e o procurador-geral, indicado pelo governo, está próximo de ser acusado por divulgar documentos judiciais contra a oposição.

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Publicado por Luisa Cardoso com informações da AFP

Fonte por: Jovem Pan

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