Líder socialista espanhol se retira após escândalo de corrupção, em novo revés para Pedro Sánchez
Pedro Cerdán declarou que também renunciará ao seu cargo de deputado na Câmara dos Deputados, assegurando sua inocência e afirmando que nunca praticou nenhuma irregularidade.
O número três do Partido Socialista espanhol (PSOE), Santos Cerdán, anunciou, nesta quinta-feira (12), sua renúncia após ter sido implicado em um caso de corrupção que enfraqueceu o presidente do governo, Pedro Sánchez, cujo entorno é objeto de várias investigações judiciais. “Decidi apresentar a demissão de todos os meus cargos” no partido, indicou Cerdán em uma nota de imprensa, que até agora ocupava a terceira posição no organograma do PSOE, apenas abaixo de Sánchez e da vice-presidente do governo e ministra da Fazenda, Maria Jesús Montero. Cerdán afirmou que também deixará seu mandato como deputado do Congresso dos Deputados, embora tenha garantido sua “inocência” e que “jamais” tenha “cometido uma ilegalidade”.
Declarou que considerava sua decisão em favor da defesa do partido, do qual o país necessita tanto, e se dedicaria a preparar sua defesa. O terceiro número do partido que governa a Espanha desde 2018 renunciou após o divulgar, na quinta-feira, um relatório policial que apresentou “indícios consistentes sobre a possível participação” de Cerdán junto ao ex-ministro José Luis Ábalos e ao próximo assessor deste, Koldo García Izaguirre, “em uma adjudicação indevida” de contratos públicos em troca de dinheiro. O juiz o convocou para depor em 25 de junho e Santos Cerdán afirmou que comparecerá nesse dia para oferecer “todas as explicações pertinentes para demonstrar” sua inocência.
Este caso representa uma nova dor de cabeça para Pedro Sánchez, que já enfrenta diversos processos judiciais em andamento. A esposa de Sánchez, Begoña Gómez, está sob investigação por suposta corrupção e tráfico de influências; seu irmão, David Sánchez, será julgado por suposto tráfico de influências em razão de sua contratação em uma instituição pública; e o procurador-geral, indicado pelo governo, está próximo de ser acusado por divulgar documentos judiciais contra a oposição.
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Publicado por Luisa Cardoso com informações da AFP
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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