Lula assina acordo de cooperação com a Interpol em encontro oficial na França
Luiz Inácio Lula da Silva participou, em sua última visita oficial à França, antes de retornar ao Brasil, de uma cerimônia de assinatura de acordo de cooperação com a Interpol, sediada em Lyon e atualmente liderada pelo brasileiro Valdecy Urquiza. Ele recebeu uma medalha […]

Na última reunião oficial da viagem à França, antes de retornar ao Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta segunda-feira (9) de cerimônia de assinatura de acordo de cooperação com a Interpol, na sede da entidade, em Lyon, atualmente liderada pelo brasileiro Valdecy Urquiza.
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Ele recebeu uma medalha da Interpol, em reconhecimento ao esforço do governo brasileiro no combate aos crimes transnacionais. Urquiza anunciou a formação de uma força-tarefa internacional, uma iniciativa com foco nas organizações criminosas transnacionais, principalmente as que atuam na América do Sul. E comemorou o acordo com o Brasil.
Em seu discurso, Lula afirmou ter considerado retornar ao Brasil na noite de domingo, 8, com a voz rouca e tossindo, mas ressaltou que não é comum um presidente visitar a Interpol, sendo esta a primeira vez que um presidente brasileiro visita a sede da organização. “É motivo de orgulho e de grande orgulho ser recebido por outro brasileiro que chegou ao cargo mais alto da organização (Urquiza). Essa organização atua na busca de alguns dos criminosos mais perigosos do planeta. Combate o terrorismo, resgata vítimas de tráfico e de exploração sexual e protege o meio ambiente. Uma das consequências perversas da globalização é a articulação de grupos criminosos para além das fronteiras. A criminalidade está evoluindo a uma velocidade sem precedentes, exigindo ações multilaterais, urgentes e coordenadas.”
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A passagem de Lula por Lyon se dá após a deputada Carla Zambelli (PL-SP) estar na lista de procurados internacionalmente pela Interpol. Ela, condenada a dez anos de prisão e destituída do cargo, encontra-se na Itália.
Em seu discurso, Lula afirmou que a declaração de intenções estabelecida nesta segunda-feira visa auxiliar na promoção da proteção de grupos vulneráveis e dos direitos humanos na atuação policial. “As medidas que tomamos recentemente irão na mesma direção para tornar o Brasil e o mundo mais seguros. Ampliamos nossa rede de adidos da Polícia Federal para 34 postos nos cinco continentes. Agora, estamos presentes em todos os países da América do Sul”, destacou, enfatizando que fortalecer a segurança pública também significa proteger a natureza.
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Estadão Conteúdo
Fonte por: Tribuna do Norte