Lula declara: “O que ocorre em Gaza é genocídio”
A declaração foi proferida em conjunto com o presidente francês, Emmanuel Macron, que também tem defendido o encerramento do conflito.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a Faixa de Gaza está sofrendo um genocídio e defendeu a criação de um Estado palestino, mencionando a demarcação de fronteiras ocorrida em 1967.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O presidente declarou que o que ocorre em Gaza não é uma guerra, mas sim um genocídio de um exército bem treinado contra mulheres e crianças, e que é contra isso que a humanidade deve se indignar.
A declaração ocorreu com o presidente da França, Emmanuel Macron, em Paris. O brasileiro se encontra no país em uma viagem oficial de seis dias.
LEIA TAMBÉM:
● Casa Branca considera alegação de Musk como “lamentável”
● Israel ataca alvos do Hezbollah no sul de Beirute
● Mundanos do Hajj sofrem com o calor intenso na Arábia Saudita
Ele argumenta que a necessidade de alterações no Conselho de Segurança da ONU decorre do genocídio, visto que a organização “não pode ser a mesma de 1945”.
Não se pode considerar os palestinos como cidadãos de segunda ou terceira categoria, são seres humanos que desejam viver como nós, declarou o presidente. Aquela é uma terra que um povo conquistou, após muitos sacrifícios. É preciso assegurar que eles construam, em consonância com o Estado de Israel, o direito de viver, é apenas isso.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Lula, ao abordar a Área demarcada em 1967, propôs uma solução que envolvia o estabelecimento de uma linha de demarcação, a chamada Linha Verde, para separar terras palestinas e israelenses, com base em permutas de terras resultantes de negociações, e a divisão de Jerusalém entre os dois estados.
A região alcançaria uma solução de dois Estados, defendida por diversos líderes mundiais.
Israel intensificou as operações militares no território, afirmando buscar eliminar as capacidades militares e governamentais do Hamas e resgatar os reféns restantes capturados no ataque de 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de aproximadamente 1.200 pessoas, segundo informações israelenses.
O exército israelense declara estar fazendo o máximo para evitar a morte de civis, ao contrário do Hamas, que utiliza moradores de Gaza como escudos humanos, atuando em áreas densamente habitadas, zonas humanitárias, escolas e hospitais.
O grupo palestino rejeita a alegação.
A operação israelense, iniciada após a invasão de comunidades israelenses por militantes islâmicos, causou a destruição de Gaza e a expulsão de quase todos os seus habitantes de suas residências.
A ofensiva ceifou mais de 54 mil vidas palestinas em Gaza, com grande parte das vítimas sendo civis, de acordo com dados das autoridades de saúde.
Fonte por: CNN Brasil