Aprovação da Isenção de IR Impulsiona Vontade de Votar em Lula, Aponta Pesquisa
Uma pesquisa da Latam Pulse, conduzida pelo instituto AtlasIntel em parceria com a Bloomberg e divulgada em 24 de outubro, revela que a aprovação da isenção do Imposto de Renda para contribuintes com renda mensal até R$ 5 mil aumentaria significativamente a intenção de voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2026.
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Os resultados indicam que 40,3% dos eleitores manifestariam maior vontade de votar no presidente.
O levantamento também aponta que 4% dos entrevistados declararam um “pouco mais de vontade” de votar em Lula, totalizando 44,3% dos eleitores com maior inclinação para o candidato petista caso a proposta seja aprovada no Congresso.
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Adicionalmente, 10,6% dos entrevistados afirmaram que sua intenção de voto permaneceria inalterada com a aprovação da medida. A pesquisa AtlasIntel, realizada entre 15 e 19 de outubro de 2025, utilizou o método Atlas RDR para recrutamento digital aleatório.
A margem de erro do levantamento é de 1 ponto percentual, para mais ou para menos.
Opiniões sobre a Proposta e Impacto Econômico
A pesquisa demonstra que a maioria dos brasileiros avalia a proposta de forma positiva, considerando-a uma medida benéfica para o país. 84% dos entrevistados concordam com a ideia.
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Além disso, 60,6% acreditam que a isenção do IR poderá contribuir para a redução da desigualdade econômica, e 65,9% defendem que o poder de compra da população aumentará.
Motivações por Trás da Proposta
Na análise das motivações do governo, mais da metade (52,4%) acredita que a principal preocupação do governo ao propor a isenção do IR é a redução da desigualdade de renda. 39,6% dos entrevistados consideram que a medida tem um caráter puramente eleitoral, uma estratégia que a oposição buscaria explorar para enfraquecer o governo.
7,6% da população acredita que o governo possui ambas as motivações. Em relação às formas de compensar a isenção do IR, uma parcela significativa (69,8%) apoia a taxação de indivíduos com rendimentos acima de R$ 50 mil, enquanto apenas 29,3% se opõem a essa abordagem.
