Lula: Guerra comercial intensifica o aumento de preços e prejudica a população mais pobre
Em Pequim, o presidente brasileiro defendeu a multilateralidade para combater políticas protecionistas globalmente.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou na terça-feira (13) em favor do encerramento das “guerras comerciais” globalmente, em um cenário de alívio nas relações entre Estados Unidos e China. O líder do governo brasileiro se encontrava em Pequim e formalizou aproximadamente 30 acordos bilaterais com o governo chinês.
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“Guerras comerciais não têm vencedores. Elas elevam os preços, deprimem as economias e corroem a renda dos mais vulneráveis em todos os países. O presidente Xi Jinping e eu defendemos um comércio justo, baseado nas regras da Organização Mundial do Comércio”, disse o petista.
Lula também defendeu alterações nas diretrizes internacionais de cooperação entre os países, mencionando a importância de prevenir políticas protecionistas.
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Há anos a ordem internacional clama por reformas profundas. Nos últimos meses, o mundo se tornou mais imprevisível, instável e fragmentado. China e Brasil estão determinados a unir suas ordens contra o unilateralismo e o protecionismo. A defesa intransigente do multilateralismo é uma tarefa urgente e necessária.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou em abril tarifas recíprocas contra a maioria dos países com os quais os americanos fazem acordos comerciais. A China foi uma das mais afetadas, devido ao superávit na balança comercial com os EUA.
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Após semanas de escalada na tensão entre os dois países, China e Estados Unidos concordaram em diminuir as tarifas sobre os produtos um do outro por um período inicial de 90 dias.
Empresa de telefonia chinesa chega ao mercado brasileiro.
Fonte: CNN Brasil