Lula manifesta insatisfação com a tributação definida por Trump

Na China, Lula afirmou que o protecionismo no comércio pode resultar em guerra. Anteriormente, diversos países haviam anunciado a redução de tarifas por 90 dias.

12/05/2025 9h21

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (12.mai.2025) não concordar com a política tarifária implementada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano). Segundo o petista, o multilateralismo foi o que assegurou a estabilidade entre os países, e não o protecionismo.

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Ele não aceita a chamada taxação que o presidente dos Estados Unidos [Donald Trump] tentou impor ao planeta do dia para a noite, pois o multilateralismo após a 2ª Guerra Mundial garantiu todos esses anos de harmonia entre os Estados. Não foi o protecionismo, afirmou Lula.

Lula argumentou que o multilateralismo é uma prática de livre comércio. Existe o interesse do Brasil para que as relações comerciais não se limitem ao grande volume de óleos combustíveis e fertilizantes, que protagonizam as exportações, mas também ao mercado de soja e carne bovina.

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A prática do protecionismo no comércio pode levar à guerra, como se tem ocorrido historicamente. O objetivo é o multilateralismo para a promoção do livre comércio, declarou.

A fala de Lula ocorreu ao final do Fórum Empresarial Brasil-China. O petista se encontra na Ásia desde sábado (10.mai) para integrar a Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos) em parceria com a China. Ele também realizará uma reunião bilateral com o presidente chinês, Xi Jinping.

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A viagem ocorreu durante a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China. O presidente norte-americano, Donald Trump, implementou em abril uma série de tarifas sobre produtos importados de vários países. Posteriormente, reverteu a política protecionista para os parceiros comerciais, exceto a China, que respondeu com retaliações. As taxas mútuas das duas maiores economias globais excederam 100%, o que tornou o comércio entre elas inviável.

Analise os acontecimentos principais:

Os países concordaram nesta segunda-feira (12.mai) em diminuir as taxas sobre os produtos importados entre eles por um período inicial de 90 dias. O acordo foi estabelecido após negociações realizadas em Genebra, na Suíça, durante o fim de semana.

A partir de 14 de maio, os Estados Unidos diminuirão temporariamente as tarifas sobre produtos chineses, que atualmente estão em 145%, para 30%, e a China reduzirá suas taxas sobre produtos importados dos EUA, que estão em 125%, para 10%.

Fonte: Poder 360

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