Manifestantes ligados a Evo Morales intensificam atos de protesto; 19 feridos
Protestos foram convocados após o ex-presidente ser afastado de disputar as próximas eleições presidenciais, em agosto.

Pelo menos 19 pessoas sofreram ferimentos e 42 foram presas em manifestações de apoio ao ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, conforme informações da Agência Estatal de Notícias do país. Os confrontos entre os manifestantes e as forças de segurança se intensificaram desde o início da semana, sobretudo na região de Cochabamba.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A administração do presidente Luis Arce informou que uma policial sofreu sequestro durante os protestos. Apesar de já ter sido libertada e recebida assistência médica, o ocorrido permanece sob investigação.
Os protestos iniciaram-se após Evo Morales ser impedido de concorrer novamente à presidência. As inscrições das candidaturas presidenciais foram concluídas em 19 de maio, e a Justiça boliviana já havia declarado que Morales, que governou o país por três mandatos, não poderia buscar um novo período no cargo.
LEIA TAMBÉM:
● Ouvidos estrondos em Jerusalém em decorrência de um novo ataque de mísseis provenientes de Irã
● Sete pessoas foram hospitalizadas em Tel Aviv após o mais recente ataque do Irã
● Explosão de míssil atinge cidade em Israel e resulta em um falecimento e mais de 20 pessoas feridas
Ademais, os partidos em que Morales tentou se inscrever não possuem personalidade jurídica válida. Seus apoiadores estão nas ruas exigindo que o ex-presidente possa concorrer nas eleições de 17 de agosto.
A crise econômica que a Bolívia enfrenta também impulsiona os protestos. Em Cochabamba, manifestantes obstruíram estradas em 20 pontos distintos, conforme informações oficiais. Na capital, La Paz, motoristas de transporte manifestam-se em razão da falta de combustível, intensificada pelos bloqueios que dificultam o trânsito de veículos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Os motoristas de caminhões exigem demissão de servidores do governo, incluindo ministros, e solicitam uma reunião com o presidente Luis Arce para encontrar soluções para a crise de combustível, que já persiste há muito tempo no país.
A conjuntura presente demonstra a instabilidade política que acompanha o governo de Luis Arce. O presidente, que abandonou a disputa pela reeleição e agora pretende candidatar-se a deputado, lida com uma série de manifestações que se repetem ao longo de sua gestão.
Fonte por: CNN Brasil